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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Lafepe levará modelo de parceria para evento no Rio de Janeiro

O Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) promoverá, no dia 08 de fevereiro, o “I Workshop sobre Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)”. O evento, que será realizado na sede do LFM, no Rio de Janeiro, terá a participação do laboratório pernambucano. Além do diretor Comercial do Lafepe, Djalma Dantas, também estará no evento a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da mesma unidade, Aíla Karla Mota Santana. Ela vai ministrar palestra sobre a “Visão da PDP pelo laboratório oficial”.


Aíla é farmacêutica industrial formada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); é mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com MBA em Gestão Industrial Farmacêutica pelo IPOG; doutoranda em Ciências Farmacêuticas da UFPE; e tutora de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS).

Confira a programação completa do workshop:

09h00 às 09h20 – Cerimônia de recepção de autoridades
09h20 às 10h10 – Palestra 1: “Aspectos positivos e negativos da política de PDP”, com Dr. Rodrigo Gomes Marques Silvestre (MS)
10h10 às 10h20 – Debate
10h20 às 10h50 – Coffee Break
10h50 às 11h40 – Palestra 2: “Indicadores dos processos”, com Dr. Flávio de Oliveira Gonçalves (MS) e Sr. Thiago Rodrigues Santos (MS)
11h40 às 11h50 – Debate
12h00 às 13h30 – Almoço
13h30 às 14h20 – Palestra 3: “Visão jurídica das PDPs” (palestrante a confirmar)
14h20 às 14h30 – Debate
14h30 às 15h00 – Coffee Break
15h00 às 15h50 – Palestra 4: “Visão da PDP pelo laboratório oficial”, com Aíla Karla Mota Santana (PE)
15h50 às 16h00 – Debate
16h00 – Encerramento

Outras informações no site do LFM: https://www.mar.mil.br/lfm/.

Tecpar realiza curso de análise de certificação de calibração

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) realiza no mês de janeiro o curso de análise de certificação de calibração, para orientar a correta interpretação de certificados de calibração e ensaios.

Entre os conteúdos do curso estão, por exemplo, os documentos de referência, os instrumentos de medição e materiais de referência, a influência de Incerteza de Medição nos resultados, apresentação de resultados, exemplos de certificados de calibração e exercícios práticos.

O curso será realizado no dia 27 de janeiro, das 8h às 17h, no Cietep, que fica na Avenida Comendador Franco, 1341, no bairro Jardim Botânico. A inscrição custa R$ 475 e pode ser feita pelo site paranametrologia.org.br.

Tecpar
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.

O instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de medicamentos biológicos e hemoderivados, que serão produzidos nos próximos anos.
Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.

Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.

Serviço
Curso de análise de certificação de calibração
Data: 27 de janeiro


Horário: 8h às 17h
Investimento: R$ 475
Local: Cietep – Avenida Comendador Franco, 1341, sala 119 – Jardim Botânico
Inscrições: paranametrologia.org.br
Informações: (41) 3362-6622




I WORKSHOP SOBRE PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO (PDP)


      
                                                                                                      
                                                 
     O Diretor do Laboratório Farmacêutico da Marinha, Capitão de Mar e Guerra (S) José Alexandre Barbosa Lima, tem a honra de convidar V.Sa., para participação no  WORKSHOP de PDP, à realizar-se no dia 08 de Fevereiro de 2017, das 09:00h às 16:00, na Sede deste Laboratório, situado à Av. Dom Hélder Câmara, 315 – Benfica - RJ.


Traje:
Militares: Uniforme:  5.5
Civis: Passeio
                                                                                                         R.S.V.P  (21) 3860*7013


Informações: www.lfm.mar.mil.br
                                                                        

  

Tecpar recebe recurso do Ministério da Saúde para projeto executivo de novos laboratórios

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) firmou um novo convênio com o Ministério da Saúde no valor de R$ 3 milhões para a elaboração dos projetos de engenharia dos novos prédios do centro de distribuição e do laboratório de controle da qualidade dos medicamentos e vacinas produzidos e em desenvolvimento pelo instituto, além dos novos produtos que o Tecpar passa a fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2018.

De acordo com a gerente da Divisão de Engenharia Bioindustrial, Raquel Koehler Sanson, os dois novos laboratórios darão suporte à produção dos novos medicamentos para os quais o Tecpar foi escolhido a ser fornecedor. “Como vamos produzir grandes volumes de medicamentos, precisamos de um centro de distribuição moderno para organizar a logística de armazenamento e também um laboratório que dê conta de atender as normas de controle da qualidade”, pontua.

O novo centro de distribuição do Tecpar vai contar com um sistema automatizado para que o complexo logístico possa armazenar e distribuir insumos e produtos prontos para serem enviados aos clientes do instituto.

Em 2016, o Tecpar foi escolhido pelo Ministério da Saúde, junto com outros laboratórios públicos brasileiros, para participar do processo de transferência de tecnologia com empresas globais na área da saúde para fornecer medicamentos oncológicos e hemoterápicos – estes últimos, utilizados no tratamento de distúrbios de coagulação e imunodeficiências, como a Aids e a hemofilia, por exemplo.

“Na primeira fase, vamos importar os medicamentos e precisamos armazená-los e efetuar o controle da qualidade. Por isso a importância dos novos empreendimentos, que serão usados ainda quando o Tecpar passar a produzi-los, no fim do processo de transferência de tecnologia”, ressalta Raquel.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, avalia que o instituto vai construir, em 2017, a base para que a empresa se prepare para se tornar fornecedora de medicamentos de alto valor agregado. “Porém, mais do que fornecer novos medicamentos ao SUS, o Tecpar recebe estímulo para desenvolver novas tecnologias na área da saúde, com base no conhecimento adquirido nas parcerias com empresas que são referências globais no setor”, destaca.

Os projetos executivos dos novos laboratórios serão licitados ainda neste semestre, para que até o final do ano eles sejam entregues pela empresa contratada. A obra física deve levar 18 meses para ficar pronta.

Tecpar
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.

O instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de medicamentos biológicos e hemoderivados, que serão produzidos nos próximos anos.
Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.


Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.





Funed entrega produção de 1,5 milhões de comprimidos ao Ministério da Saúde


Na Semana Internacional do Combate à Hanseníase, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) entrega ao Ministério da Saúde cerca de 1,5 milhões de comprimidos do medicamento FUNED Talidomida 100mg. O contrato de nº 064/2016, firmado entre ambas instituições no ano passado, prevê a entrega de 6,3 milhões de compridos no total. Segundo a presidente em exercício, Cármen Lúcia, “a entrega destes lotes de talidomida representa mais uma etapa vencida pela Fundação e consolida mais uma vez a Funed na posição de única produtora de Talidomida no Brasil”.

A expectativa de entrega das próximas remessas de FUNED talidomida 100 mg comprimido ao Ministério da Saúde é em março e maio deste ano, que, juntas, correspondem a 3,7 milhões de comprimidos.

Já se encontram em produção quatro lotes de talidomida que farão parte da próxima entrega em março o que demonstra segurança para os pacientes e usuários do SUS, na continuidade do tratamento com o medicamento.

Amanhã, 25/1, a presidente em exercício receberá a coordenadora do Programa Estadual de Hanseníase, Maria do Carmo; o presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, Marco Andrey Frade; os membros da coordenação do Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (Morhan), Lucimar Batista, coordenadora nacional, e Eni Carajá Filho, coordenador estadual do Morhan;  e o diretor da Casa de Saúde Santa Izabel, Getúlio de Morais, para apresentar os processos de produção da talidomida.

Caminhão rumo ao combate ao preconceito

Visando a construção de um novo conceito no que se refere à hanseníase, a Casa de Saúde Santa Izabel (CSSI), da Rede Fhemig, em parceria com o Ministério da Saúde e as prefeituras de Belo Horizonte, Contagem e Betim, estão promovendo uma série de atividades culturais em combate ao preconceito.

A Carreta da hanseníase estará estacionada em diversos pontos das cidades de Belo Horizonte, Betim e Contagem até amanhã, 25/1.

Serviço

Data: 25/1

Horário: 11h30


Local: Fundação Ezequiel Dias - Rua Conde Pereira Carneiro, 80 – Gameleira.



Idosos: Orientação para organizar melhor os medicamentos que precisa tomar

Quem toma algum medicamento ou muitos tipos diferentes de uma vez só, deve ficar antento a alguns cuidados para se manter seguro. Há quem tome um medicamento  por dia, uma vez por semana, de seis em seis horas ou de oito em oito. Muitas vezes, manter tudo isso dentro da ordem pode ser difícil. Existem vários fatores que interferem no uso de medicamentos e consequentemente no resultado do tratamento, como por exemplo, esquecer de tomar, utilizar uma dose maior ou menor, trocar os horários, entre outros motivos.
O Blog da Saúde preparou algumas dicas simples, mas práticas,  juntamente com a neurogeriatra, Tamara Checcacci, do Hospital Federal do Lagoa, no Rio de Janeiro, que podem ajudar nesse processo. As dicas podem ser úteis para idosos, cuidadores e familiares.
Tome o medicamento como prescrito

Assim como foi prescrito pelo médico, mantenha as instruções dadas a você.  Não pule e nem acumule doses. Se está com dúvidas sobre o quanto um medicamento pode fazer bem ou não, converse com um profissional qualificado e evite ouvir terceiros.

Um medicamento indicado a você pode não fazer bem a outra pessoa ainda que ela esteja com o mesmo problema. Evite tomar qualquer  medicamento que não tenha sido prescrito especificamente para você.

Em nenhuma hipótese decida por si abandonar o tratamento sem acompanhamento e orientação de um especialista.  Ainda que você esteja se sentindo melhor.  “A maioria das doenças são trataveis e controláveis na medida em que o paciente tenha disciplina e faça a  adesão ao tratamento. No caso da diabetes, por exemplo, mesmo que o paciente considere que em num momento a glicemia está normal, deve levar isso ao médico. O diabetes é uma doença crônica e a melhora é esperada quando o paciente está em tratamento”, informa a neurologista.

A automedicação é extremamente perigosa podendo levar desde a piora do quadro de um paciente até consequências mais graves. “Se o paciente tiver um comprometimento nos rins e não se manter ao prescrito, ele vai ter uma metabolização e uma eliminação diferente do medicamento. Isso pode ser um problema”, reforça a médica.

Se o médico te indicou um medicamento específico, verifique ainda no consultório se é possível tomar um similar ou mesmo o genérico,  se o preço for atrativo.

Você sabe a diferença entre medicamento similar e genérico?

É possível encontrar no mercado medicamentos genéricos e similares. Com relação ao tratamento, não há diferença no uso de um ou de outro. Entretanto o genérico é um tipo de medicamento que não possui marca específica; no rótulo contém apenas o princípio ativo e a embalagem é caracterizada pela letra “G”, abreviação de genérico. Já os medicamentos similares possuem marca e nome comercial. A embalagem é caracterizada de acordo com o laboratório que produz.


Mantenha a lista dos medicamentos visível

Anote o que você está tomando e quais são os horários de cada medicamento. Mantenha uma lista com você e outra em casa, a vista de todos.  Atualize a lista a cada consulta ou mudança e inclua também orientações específicas como “tomar após o café da manhã” ou “30 minutos antes do almoço”.

Sua lista deve incluir o nome exato do medicamento, se é similar ou genérico. Também anote por que você está tomando cada medicamento, caso tome mais de um, a dosagem (por exemplo, 300 mg), e quantas vezes você precisa tomar por dia.
Considere dar uma cópia para um amigo ou um ente querido,  que você confia, para que ele possa te ajudar, especialmente,  em caso de emergência ou até mesmo quando você estiver  viajando e por alguma razão, perdeu as orientações.

Faça o acompanhamento periódico necessário com seu médico

Não importa se você usa o medicamento há muito tempo, ou se é recentemente. O acompanhamento de rotina é necessário. Periodicamente é preciso reavaliar se o medicamento é a melhor opção para o paciente e rever horários,  a frequência com que o paciente tomará aquele medicamento e a dosagem, segundo o neurologista com especialização em geriatria, Tamara Checcacci, do Hospital Federal do Lagoa.

“Essas coisas podem  mudar e não quer dizer que,  pelo fato do paciente usar aquele tratamento por um período, vai ser assim pela vida inteira.Quando prescrevo algo e eles me perguntam se é para a vida inteira,  brinco: Nem o papa é para a vida toda”, a médica explica. Ela acredita que esse acompanhamento garante a eficácia do tratamento e também a segurança do próprio paciente.

Esteja ciente das potenciais interações medicamentosas e efeitos adversos que um medicamento pode trazer

Algumas pessoas são alérgicas a alguns medicamentos ou a substâncias que o compõem e ainda não conhecem. Se conhecerem, poderão conseguir gerenciar um possível evento adverso com mais facilidade.

Ainda que o caso não seja de alergia, outras situações merecem atenção também,  como interações medicamentosas:

Um medicamento interfere na forma como outro afeta no corpo impedindo que o resultado seja benéfico.
Uma preparação ou suplemento afeta a ação de um medicamento;
Um alimento ou bebida não alcoólica reage com o medicamento que você está tomando;
Uma bebida alcoólica interage com o medicamento.

Você pode descobrir isso caso aconteça com você, mas não espere o efeito dessas combinações. Saiba mais sobre possíveis interações e os possíveis efeitos adversos de seus medicamentos, mas não use a internet para isso. Converse com o médico ou farmacêutico, anote as dúvidas, faça uma lista e peça informações claras e objetivas sobre o assunto. Insista sempre para não sair do consultório sem respostas.


Você ainda pode fazer isso lendo cuidadosamente os rótulos e as informações que acompanham seus medicamentos prescritos.

Tecpar instala sistema que dá mais eficiência na análise de alimentos

Um sistema automatizado que permite a contagem dos microrganismos normalmente monitorados em produtos alimentares para consumo humano e para animais domésticos, instalado no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), traz mais eficiência à análise de amostras enviadas ao laboratório. Com o novo equipamento, o Tecpar pode chegar ao resultado da análise em até um quarto do tempo que seria necessário se utilizado o sistema clássico.

Hoje, os clientes do instituto no segmento de produtos alimentares buscam a instituição para atestar a segurança alimentar dos seus produtos. Os testes detectam a presença de microrganismos e a sua quantidade em um prazo de 24 a 76 horas, dependendo da sua especificidade. Antes da instalação deste novo sistema de contagem dos microrganismos, o teste mais rápido levava em torno de 100 horas para ficar pronto
O novo sistema interpreta estatisticamente a leitura óptica do crescimento microbiano e aponta o número de microrganismos presentes no alimento, segundo explica a técnica do laboratório do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, Carmen Higaskino. “Entre as vantagens do novo sistema estão a realização de maior número de ensaios em menor tempo, a rastreabilidade garantida pelo registro automatizado dos dados e a padronização nas etapas de preparação e interpretação dos resultados”, pontua Carmen.

De acordo com a gerente do centro, Daniele Adão, a modernização dos laboratórios é essencial para um instituto como o Tecpar, que atua em Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PD&I). “No que diz respeito à prestação de serviços, que envolve tanto os ensaios tecnológicos quanto as soluções tecnológicas ofertados aos clientes, essa modernização permite a realização de um maior número de serviços em menor tempo, mas com a mesma qualidade e confiabilidade já oferecida pelo Tecpar”, salienta.

O Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente faz ensaios químicos e biológicos nos segmentos de Saúde e Beleza, Alimentos e Bebidas, Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
Os laboratórios do Centro têm sua competência técnica reconhecida por instituições como a Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),  o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde.

Soluções Tecnológicas
Três grandes áreas são foco dos negócios dos centros tecnológicos do Tecpar: Saúde e Meio Ambiente, Tecnologia em Materiais e Medições e Validação.


Interessados em conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Tecpar podem acessar o site portal.tecpar.br/solucoes-tecnologica. 


Fiocruz e Université Paris 8 debatem divulgação científica

Um acordo de cooperação firmado entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Université Paris 8 começa a gerar os primeiros frutos no campo da divulgação científica. Em janeiro, a pesquisadora Luisa Massarani, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), participa de uma série de encontros na capital francesa para discutir projetos de pesquisa e possíveis parcerias na área de ensino em divulgação científica entre as duas instituições. Integrante do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida, ela ministrará palestras na universidade parisiense e em outras organizações no país.
"É com enorme satisfação que estreitamos os laços com a Université Paris 8, uma tradicional instituição francesa, nascida a partir da efervescência intelectual e política que marcou o ano de 1968", afirma a vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da COC/Fiocruz, Magali Romero Sá. "Ao estabelecer um canal de diálogo com outros grupos que se dedicam a estudar a divulgação científica em diferentes contextos, a Casa de Oswaldo Cruz dá mais um passo na consolidação dessa frente de pesquisa e do recém-criado mestrado nessa área."
Um dos projetos que estará em pauta envolve uma comparação, nos contextos brasileiro e francês, de um estudo que buscou compreender a percepção de adolescentes sobre a ciência na TV e as representações da ciência e dos cientistas. O objetivo é analisar as convergências e divergências do estudo realizado no Brasil com o observado entre os jovens franceses. Outra frente deste trabalho, em discussão no momento, visa investigar de que forma os jovens usam as diferentes fontes no que se refere a temas ligados a ciência. Esse projeto será tema de uma das conferências ministradas por Luisa na instituição.
“A divulgação científica é uma área acadêmica emergente no mundo, por isso, parcerias nacionais e internacionais são muito importantes para o seu fortalecimento”, afirma a pesquisadora, que é coordenadora do mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Fiocruz. “O convite para eu vir a Paris ocorreu em um momento particularmente importante, por conta do novo mestrado. Esta parceria contribuirá muito com o programa. Está previsto, por exemplo, que um professor da Université Paris 8 ministrará uma disciplina para os alunos brasileiros”, complementou.
A pesquisadora vai proferir duas outras palestras na universidade. Em uma das apresentações, fará uma reflexão sobre a divulgação científica na América Latina. A outra fala será centrada na educação não-formal em museus de ciência do Brasil, com foco na experiência do Museu da Vida. Ela falará também na Unesco e na École Supérieure de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris.
Luisa participa ainda de encontros para discutir formas de contribuição mútua no ensino, em particular no âmbito do mestrado oferecido pela Casa de Oswaldo Cruz e no programa de pós-graduação da universidade francesa, em Educação em Ciências. “Além de pensar em disciplinas em cada um dos mestrados, nosso desejo – caso haja recursos – é que haja intercâmbio de alunos”, explica.
“O desenvolvimento de parcerias internacionais em áreas chave para o desenvolvimento econômico, como a biodiversidade e a divulgação científica, corresponde às prioridades tanto do governo francês quanto da comunidade Europeia”, diz Mônica Macedo, da Université Paris 8, sobre o acordo de cooperação com a Fiocruz, que envolve o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e a COC. “Nosso convênio nos permite trabalhar em conjunto e concretamente em projetos de grande porte como o desenvolvimento de fitomedicamentos oriundos da biodiversidade brasileira, e na análise das representações sociais da ciência e da tecnologia comparativamente nos dois países”, complementa.

Anvisa cria GT sobre Sistema de Controle de Medicamento O GT vai elaborar um plano de ação que contemplará as diretrizes para a fase experimental de implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM).

A Anvisa vai instituir um Grupo de Trabalho (GT) para formular um Plano de Ação para o planejamento e execução de ações da Fase Experimental de implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). A Portaria foi aprovada na última Reunião da Diretoria Colegiada (DICOL), ocorrida nesta terça-feira (17/1) e será publicada no Diário Oficial da União.
O SNCM é o sistema que irá monitorar todo medicamento produzido, dispensado e vendido no Brasil.  A Lei 11.903 dispõe sobre o sistema e prevê o acompanhamento do medicamento em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo pela população.
De acordo com a minuta da portaria, o GT será composto por representantes, titulares e suplentes, das seguintes unidades organizacionais da Anvisa:
Diretoria de Autorização e Registro Sanitários – Diare;
Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários – Dimon;
Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – DSNVS;
Diretoria de Gestão Institucional – Diges;
Diretoria de Regulação Sanitária – Direg.
A coordenação do grupo será exercida pela Dimon e os diretores da Agência terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis para indicar os representantes, após a publicação da Portaria.
O grupo poderá, ainda, convidar representantes de outras áreas da Agência, do setor regulado, bem como de especialistas em assuntos ligados ao tema.

Plano de Ação

A elaboração do Plano de Ação seguirá os parâmetros definidos na Lei nº 11.903/2009 e na regulamentação da Anvisa para o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM).
O plano deve contemplar, além das diretrizes para a fase experimental, o cronograma contendo objetivos, produtos esperados, responsáveis e prazos de cada etapa;
As orientações para a operacionalização dos testes de registro e a comunicação de todos os tipos de eventos de interesse do SNCM.
Ainda, recomendar quantos medicamentos serão incluídos nessa fase e os critérios para seleção da lista de empresas e instituições públicas e privadas que participarão dos testes, que deverá abranger representantes de todos os integrantes da cadeia logística do SNCM.
A conclusão dos trabalhos do GT deverá ocorrer no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de publicação da Portaria e o documento será submetido à aprovação da Dicol.

Distrito Federal inicia 2017 com diversas ações de combate à dengue

O Distrito Federal iniciou o ano de 2017 com uma série de medidas para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes Aegypti. A Secretaria de Saúde conta com 830 agentes de vigilância ambiental em campo para fazer as inspeções em todas as regiões administrativas, sendo que seis equipes farão o trabalho de educação em saúde nas escolas e outras duas ficarão de plantão diariamente para atender chamados da população.

A pasta também possui 40 veículos equipados para aplicar fumacê. Já os inseticidas estão com estoques abastecidos pelo Ministério da Saúde. O DF possui, ainda, mais de 5 mil armadilhas para captura de mosquitos e coleta de larvas, montadas em pontos estratégicos para identificar a presença do vetor, bem como entender seu comportamento e deslocamento.

"A Secretaria de Saúde está preparada tanto com o conhecimento técnico, quanto com aparelhamento para fazer todas as intervenções necessárias em tempo hábil", destacou o diretor de Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Sanitária (SVS), Divino Valero Martins.

Segundo ele, a SVS também realiza a capacitação de bombeiros e de militares do Exército para que, em caso de necessidade, essas forças estejam preparadas para intensificar as ações.

As equipes farão, ainda, o acompanhamento de indicadores como Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), gerado após pesquisa de campo para medir o nível de infestação. "Toda as vezes que os índices superarem 3,9% será utilizado o fumacê no tratamento focal, conforme preconização do Ministério da Saúde", explicou.

No DF, há aproximadamente 1 milhão de imóveis. Quando não houver necessidade do uso do fumacê, será feito manejo ambiental, inspeções e conscientização. "Orientar a população e, principalmente as crianças, é importante porque estaremos aumentando o contingente de pessoas empenhadas em contribuir com o combate do vetor", ressaltou Divino.

AÇÕES 2016 – No ano passado, quando houve epidemia de dengue, o DF reforçou o combate ao mosquito com diversas medidas. Além do monitoramento, tratamento e ações de educação em saúde, foram usados 400 alevinos de lambari de cauda amarela – doados pela Secretaria de Agricultura e pela Emater - que foram distribuídos em diversos pontos do DF.

Também foram usados 600 litros de larvicida biológico (Bacillus Thuringiensis israelenses), que é extraído da natureza e, quando absorvido pela larva do mosquito, a leva à morte.

Para realizar o atendimento das pessoas com suspeita de dengue, a Secretaria de Saúde também montou tendas denominadas Unidades de Atenção à Dengue, que contavam com profissionais de saúde, medicamento e leitos de observação.

AJUDE A COMBATER A DENGUE – A população pode ajudar a eliminar o Aedes Aegypti. Em caso de identificação de focos, os moradores podem acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 para que as equipes intensifiquem o trabalho no local.

Além disso, é necessário fazer vistorias em casa: manter caixas, tonéis e barris de água com tampa; fechar bem os sacos plásticos com lixo; manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Também é preciso limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.

BALANÇO - O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES) registrou, ao longo de 2016, 24.019 casos suspeitos de dengue, dos quais 21.529 (90%) são residentes do Distrito Federal e 2.490 (10%) de outras Unidades Federativas (UF's).

Segundo o relatório, as regiões administrativas de Brazlândia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga, Planaltina e Samambaia são as que apresentam maior número de casos, respondendo por 9.932 casos, um percentual de 56% dos casos ocorridos.




Tecpar realiza seminário para fabricantes de colchões de mola

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) realiza no mês de fevereiro um seminário voltado a fabricantes de colchões de mola, sobre os requisitos da Portaria 52 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que dispõe sobre as recomendações para a certificação destes produtos.

De acordo com Diego Rodrigues Pessoa, do Setor de Informações Tecnológicas do Tecpar, unidade que realiza o evento, o seminário é motivado pelo fato de que o prazo para a adequação das empresas à portaria termina em seis meses. “Sabemos o quão difícil é compreender todo o conteúdo destes documentos oficiais. Quanto mais ajudarmos a sintetizar toda esta informação para que as empresas possam aplicá-la de forma objetiva no processo de adequação, melhor para a empresa, que passa a cumprir o requisito”, afirma.

A Portaria 52 trata de requisitos técnicos mínimos das características do colchão de mola e exigências documentais para a solicitação da certificação pelo Inmetro.
O seminário será realizado no dia 10 de fevereiro, no Câmpus CIC do Tecpar, localizado na Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775, na Cidade Industrial de Curitiba. A inscrição custa R$ 70, valor que inclui coffe-break, almoço e estacionamento no local. A inscrição pode ser feita pelo site seminariocolchoes.wordpress.com/incricoes.

Tecpar
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e que tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades - Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.

Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.
Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.

Serviço
Seminário sobre os requisitos da portaria 52 do Inmetro
Data: 10 de fevereiro
Horário: das 8h às 15h


Investimento: R$ 70
Local: Câmpus CIC do Tecpar (Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba)

Informações: (41) 3316-3054





Hábitos alimentares são determinantes para a manutenção da boa saúde

Do tradicional feijão com arroz, passando por legumes, proteínas e doces, nada escapa do apetite do carioca Leandro, de 18 anos. Desde pequeno, ele sempre “bateu o maior bolão”, diz a mãe Rose Mery Nascimento Oscar. E a receita seguida por ela para cuidar da alimentação de Leandro e de sua irmã Priscilla, 24 anos, foi uma só: alimentos frescos e naturais. Empregada doméstica, Rose sempre trabalhou fora, mas saía de casa deixando a “comida de fogão”, como ela diz, sempre prontinha. “Eu cozinhava no final de semana. Deu trabalho para organizar o esquema da comida, mas sei que isso foi muito importante para o crescimento deles”, comenta.
O cuidado de Rose com a alimentação diária fez com que seus filhos crescessem mais saudáveis. “É isso o que faz a gente estar vivo. Esse é um insumo básico para o funcionamento do organismo junto com o ar e a água”, diz a nutricionista Elisabetta Recine, coordenadora do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília (UnB). Segundo Elisabetta, a alimentação é essencial para o equilíbrio orgânico e tanto pode ser um fator de proteção quanto de risco. “É o equilíbrio entre os nutrientes que consumimos por meio da alimentação e sua quantidade que fazem com que gente tenha maior ou menor saúde”, diz.
Giane Molinari, diretora da Escola de Nutrição da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), ressalta que, para além das escolhas individuais, a alimentação saudável é imprescindível para a manutenção da boa saúde e promoção da qualidade de vida. Ela lembra que é a partir do alimento que mãe e filho estabelecem a primeira relação afetiva, e esclarece que a relação inadequada do indivíduo com a comida é responsável por sérios impactos no organismo. “Os problemas de saúde estão relacionados às práticas alimentares. A carência pode levar à deficiência de vitaminas e minerais e o excesso, ao sobrepeso e à obesidade”, adverte. A nutricionista recomenda, como regra básica, observar qualidade e quantidade na hora de servir o prato de cada dia. “É possível ter muita quantidade com baixa qualidade ou vice-versa”, adverte.

Alimentação equilibrada desde a infância e hábitos de vida saudáveis, como a prática de esportes, é o que recomenda o cardiologista Clênio Reis, do Recife. O médico esclarece que a alimentação saudável equivale ao alicerce de uma construção e é uma base sólida para a saúde. “As doenças dependem da carga genética herdada, de hábitos de vida e do meio ambiente que nos cerca. Excesso de sal e gorduras aumentam o risco de hipertensão e cardiopatias na idade adulta, particularmente no adulto jovem. E doenças como diabetes e câncer também estão associadas a maus hábitos alimentares”, lembra. “Tudo o que consumimos impacta na qualidade e quantidade de vida”.
Foi a busca por qualidade de vida que impulsionou a carioca Verena Buschle a mudar seus hábitos alimentares. Ela se tornou vegetariana há 25 anos, depois de notar que certos alimentos não “caíam bem”. Consultora alimentar com formação na Akademie für Ernährung, de Berlim e especializada em alimentação viva, Verena defende que comer é muito mais do que colocar comida no prato para matar a fome. “Alimentação saudável é aquela que me faz bem, que dá — e não tira — energia, vitalidade, clareza mental, bom sono, boa digestão e boas emoções. E isso pode variar de pessoa pra pessoa”, define. Adepta de uma alimentação mais natural, a consultora recomenda atenção com o excesso de açúcar, as frituras, a proteína animal e o glúten. “Esses são hábitos alimentares nocivos à saúde e criam o ambiente perfeito para o desenvolvimento de doenças”, afirma.
Saúde em dia
Quem quer manter o corpo saudável busca uma dieta balanceada para fornecer ao organismo nutrientes essenciais e fazer o corpo humano funcionar. Mas os especialistas advertem que alimentação adequada e saudável vai além dos nutrientes. “Comida não é algo funcional, que visa satisfazer apenas necessidades nutricionais. Ela extrapola o biológico e influencia aspectos afetivos, econômicos, sociais e ambientais”, explica Giane. Pedro, de 8 anos, é exemplo da relação que há entre as decisões familiares e hábitos à mesa. Desde pequeno, sua alimentação é acompanhada pelos pais, Sonia e Marcio Goldzweig. No prato de Pedro não faltam arroz, feijão, legumes e proteína. No café, cereais, pão e uma fruta, conta a mãe, que introduziu na dieta do filho alimentos de sua terra natal, Fortaleza. “Ele gosta de baião de dois e do frango ensopado feito pela avó. Do Ceará, ama o suco de cajá, tapioca e cuscuz amarelinho”, diz Sonia.
Giane destaca ainda que a família desempenha um papel central na alimentação e lamenta a perda da comensalidade [ato de comer junto], dada a correria diária e o pouco tempo que as pessoas dispõem. “Fazer a comida com a família e trocar ideias foi substituído por práticas alimentares mais individualizadas. Hoje há preferência por uma alimentação mais rápida e prática. Isso implica em alimentos embalados, semiprontos, com muito sal, aditivos, gordura e açúcar e que prejudicam a saúde das pessoas”, adverte. Na casa da empresária Cláudia Homem de Mello, do Recife, a mesa promove o encontro da família. “Procuramos fazer as refeições juntos. É ali que eu consigo colocar a conversa em dia. E ainda vejo como eles estão se alimentando”, diz. Com três filhos, Cláudia observa que os filhos diferem quando o assunto é alimentação. Luísa, de 15 anos, nunca gostou de comer. Bruno, de 11, ao contrário, come bem desde pequeno e prova de tudo. Já a caçula Maria não é muito chegada às saladas. “Eles são muito diferentes. Eu sempre apresentei os alimentos para eles e vi que é possível influenciar na formação do paladar”, disse a empresária, moradora do Recife.
Alimentos saudáveis
“Nada melhor do que feijão e arroz”, ensina a nutricionista Inês Rugani, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ela recomenda o resgate de receitas antigas e tradicionais aí incluídas as plantas alimentícias não convencionais (PANC), como ora pro nobis, serralha, beldroega, capuchinha, caruru, taioba, entre outras. Inês defende uma maior valorização da comida feita em casa. “Esse é o contraponto contra a opção por comidas industrializadas”, argumenta. A nutricionista critica também o uso da tradicional pirâmide alimentar como indicador de alimentação saudável — que considera, hoje, superada. “Ela colocava em uma mesma categoria batata, arroz e biscoitos dando a entender que seriam a mesma coisa. Não são”, ensina. “Hoje, a lógica é que o ultraprocessado, como é o caso do biscoito, pertence a outra categoria e que não dá para juntar alimentos que vêm da natureza com outros que são industrializados”, argumenta.
Inês acredita ainda que é preciso garantir que a produção do alimento seja sustentável. Ela advoga que “a comida que a gente quer é a comida de verdade, feita por gente de verdade e que preserve a nossa história”, enfatiza. “Defendemos que a comida tenha como base os alimentos in natura ou minimamente processados, com receitas regionais e fruto da nossa agrobiodiversidade”, diz a pesquisadora, que integra o Grupo Temático Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Receitas de saúde por meio dos alimentos são dadas pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, que recomenda evitar, entre outros itens, refrigerantes, gorduras, alimentos processados e ultraprocessados. Lançado em 2015, o guia deixa de lado a visão restritiva da ingestão dos micronutrientes e se volta para os alimentos que contêm e fornecem esses nutrientes, como eles são combinados entre si e preparados. A publicação é uma das estratégias para implementação da diretriz de promoção da alimentação adequada e saudável, que integra a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), de 1999. Publicado pelo Ministério da Saúde, a ideia é que o guia seja “utilizado nas casas das pessoas, nas unidades de saúde, nas escolas e em todo e qualquer espaço onde atividades de promoção da saúde tenham lugar, como centros comunitários, centros de referência de assistência social, sindicatos, centros de formação de trabalhadores e sedes de movimentos sociais”.
De forma prática, as orientações do guia podem ser resumidas nos Dez Passos para a Alimentação Saudável. São elas: utilizar alimentos frescos ou minimamente processados; utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; limitar o consumo de alimentos processados; evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia; fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados; desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias; planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece; dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora; ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Importância da boa alimentação
  • O alimento é condição ESSENCIAL para a vida e ajuda no BOM FUNCIONAMENTO do organismo. Alimentação correta é aquela que é ingerida na quantidade e variedade adequadas.
  • A boa alimentação auxilia na manutenção da saúde, na PREVENÇÂO E TRATAMENTO DE DOENÇAS, no desempenho da atividade física esportiva, no controle do peso, nos estados de alergias e intolerâncias alimentares e na redução de fatores de risco para doenças crônicas.
  • A CARÊNCIA ou o EXCESSO de nutrientes pode levar a doenças cardíacas, obesidade, gengivites, desnutrição, diabetes, hipertensão.
  • Excesso de sal e gorduras na comida aumenta risco de HIPERTENSÃO e CARDIOPATIAS na idade adulta.
  • Doenças como DIABETES e CÂNCER também estão associadas à alimentação.
Por: Liseane Morosini/ Revista Radis* - Reportagem publicada na edição 172 da Revista Radis (janeiro de 2017)