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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Tecpar e Unicentro vão operar centro de P&D de Nanotecnologia Aplicada à Saúde


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) assinaram, nesta quinta-feira (5), um acordo para a criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Nanotecnologia Aplicada à Saúde. A parceria entre as duas instituições busca uma atuação conjunta em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), desenvolvendo uma plataforma nanotecnológica voltada a novos avanços na área da saúde.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, explica que o instituto, como uma Instituição Científica e Tecnológica (ICT), busca, com o acordo, cumprir seu papel em P&D. "Esse acordo está em linha com a nova definição do Tecpar, como uma ICT 4.0. Essa ICT busca usar a tecnologia para desenvolver novos produtos e serviços inteligentes. Na área da saúde, na qual o Tecpar se especializa, a nanotecnologia é o futuro", pontua.

O primeiro projeto no qual os pesquisadores vão atuar é no desenvolvimento de uma solução nanotecnológica para aplicação no tratamento de tumores cerebrais. “O produto já existe e queremos desenvolvê-lo em escala nanotecnológica. Agora vamos trabalhar para desenvolver a solução, somando as competências da universidade com as do Tecpar”, destaca o reitor da Unicentro, Aldo Nelson Bona.

O secretário da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, salienta que o acordo é fruto da aproximação entre o Tecpar e as universidades estaduais, que ficou mais forte nos últimos anos. “Trabalhamos na secretária para unir esforços e somar competências que o Estado do Paraná têm, para oferecer melhores serviços à sociedade paranaense”, ressalta.

Parceria com universidades

Felix destaca ainda que, o acordo com a Unicentro, faz parte de uma estratégia de cooperação institucional com as universidades estaduais, como já acontece com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Na UEPG, o Tecpar opera o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos e, em conjunto com a universidade, opera o Laboratório de Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental, que desenvolve estudos científicos junto ao Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Dispositivos Médicos, Hospitalares e Odontológicos.

Já com a Unioeste, o Tecpar opera o Centro de Referência em Nutrição e Piscicultura, que conta com laboratório para apoio em P&D na cadeia produtiva de peixes para região.

“O Tecpar atua com as universidades estaduais e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para somar esforços e competências ao desenvolvimento do Estado do Paraná”, salienta Felix.

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Incubadora do Tecpar seleciona 32 novas empresas inovadoras


A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) está com 32 vagas abertas para empresas inovadoras que buscam o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para desenvolver seus negócios. As regras para o mais novo processo seletivo já estão disponíveis no último edital da incubadora.

Neste ano, estão sendo ofertadas 16 vagas para a modalidade de incubação residente (quando a empresa fica nas dependências da Intec) e outras 16 para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto. As vagas estão divididas nas duas unidades da Intec, em Curitiba (20 vagas) e em Jacarezinho (12 vagas).

Para participar do processo seletivo, o empreendedor deve submeter seu Plano de Negócios à avaliação de uma banca julgadora. “O documento deve levar em conta o desempenho da empresa em um período de dois anos, com informações como descrição das atividades e da concorrência”, exemplifica Gilberto Passos Lima, gerente do setor de Parques e Incubadoras Tecnológicas do Tecpar.

O projeto deve conter três requisitos: inovação (introdução de novidade ou aperfeiçoamento que resulte em novos produtos, serviços ou processos), base tecnológica (aplicação de conhecimento técnico-científico e investimento em Pesquisa e Desenvolvimento) e prova de conceito ou protótipo (modelo prático que possa provar o conceito estabelecido).

Incubação Verde

Outra modalidade de incubação é o programa Incubação Verde, que busca acelerar o desenvolvimento de negócios sustentáveis e os pedidos de patentes de tecnologias verdes – o programa é executado entre o Tecpar e a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).

A parceria oferece apoio ao desenvolvimento e na criação de negócios inovadores com o uso de tecnologias sustentáveis, além de ofertar infraestrutura inicial para esses projetos e sensibilização de empreendedores e empresários quanto ao tema da sustentabilidade.

Custos

O valor mensal a ser pago pela empresa incubada depende do modelo de incubação e da etapa do processo de incubação em que a empresa se encontra. A incubada residente, por exemplo, ao usar espaços exclusivos da Intec, tem o custo mensal de R$ 24 por metro quadrado utilizado, durante a fase de implantação da empresa.

Já a incubada não residente pagará mensalmente o valor-base de R$ 468,60, neste primento momento. “Como forma de incentivo aos novos negócios, a Intec oferece, durante o período de implantação, um desconto de 70% no valor da mensalidade”, ressalta Lima.

Etapas

Durante o programa de incubação a empresa passa por quatro níveis de maturidade: implantação (estruturação da empresa), crescimento (expansão dos negócios), consolidação (início da sustentabilidade financeira) e liberação (com o aumento da fatia do mercado e posterior graduação da incubadora).

A partir do início da etapa de consolidação até o final da etapa de liberação, a incubada passa a pagar mensalmente ao Tecpar uma retribuição ao incentivo que corresponde a 3% do faturamento bruto mensal da empresa.

Os interessados em participar do processo seletivo podem acessar o edital pelo site da Intec (intec.tecpar.br/comoincubar). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3316-3176.

Intec

Ao longo de 28 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios. Atualmente, seis empresas passam pelo programa da Intec, com o desenvolvimento de tecnologias em diversas áreas: Compracam, Provena, RR Import, Forrest Brasil Tecnologia, Neurocel e Toys for Boys – Chemistry Automotive.

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XI Seminário do Prêmio Carlos Ribeiro Diniz – de 3 a 5 de abril


 De 3 a 5 de abril, a Fundação Ezequiel Dias, por meio de sua Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento, realiza a XI edição do Prêmio Carlos Ribeiro Diniz. Palestras, apresentação de trabalhos e entrega de prêmios integram a programação do evento, que acontece no Auditório Central da Fundação, das 8h30 às 17h. Somente nesta edição do Prêmio, foram inscritos 43 projetos, sendo que 11 trabalhos foram de alunos de Ensino Médio e 32 em nível de Graduação.

O encontro pretende escolher os melhores trabalhos científicos apresentados durante o seminário, nas categorias Ensino Médio, para o Programa de Bolsa de Iniciação Científica Júnior (Bic-Júnior); graduação, para o Programa de Bolsa Institucional Científica (PIBIC) e estagiário na Funed. Os três primeiros colocados de cada categoria serão reconhecidos. Além dessas premiações, os classificados em 4º e 5º lugares receberão menção honrosa e todos os estudantes receberão certificado de participação. A ideia é reconhecer trabalhos que abranjam temas relacionados às atividades de pesquisa desenvolvidas nas diretorias da Funed em 2017.

A primeira palestra do Seminário será proferida pela professora Rejâne Maria Lira da Silva, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com o tema Ciência humanitária. Rejane é Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas, com Pós-Doutorado no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa. Também é editora-chefe da Revista Jovens Cientistas de Divulgação Científica (ISSN 2318-9770); voluntária da Organização das Nações Unidas (ONU) I desde 2014 e membro titular da Academia de Ciências da Bahia, desde 2016.

Rolf Elias Gaspar, da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG apresentará o tema Da Ciência ao Empreendedorismo. Rolf é Jornalista, Relações Públicas e Publicitário pela UFMG. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Relações Públicas e Propaganda.

Letícia da Conceição Braga, da OncoTag/Funed, fará a palestra de encerramento, com o tema Funed e OncoTag: buscando soluções para o tratamento do câncer. Letícia é bióloga, Doutora em Ciências da Saúde com ênfase em Oncologia Molecular pela UNESP/Faculdade de Medicina de Botucatu e mestre em Genética pela UFMG. Pós-Doutora em Saúde da Mulher, área de concentração patologia ginecológica pela Faculdade de Medicina da UFMG e ensaios pré-clínicos in vitro pela Fundação Ezequiel Dias. Atualmente, é pesquisadora visitante do Serviço de Biologia Celular da Funed, sócia-fundadora e CEO da Startup OncoTag.

Os banners com os trabalhos apresentados serão avaliados por uma comissão científica, que decidirá quais propostas seguirão para a apresentação oral. Os estudantes premiados serão conhecidos e receberão o prêmio no dia 5 de abril, às 15h.

Homenagem

O Seminário de Incentivo à Pesquisa é uma homenagem ao pesquisador Carlos Ribeiro Diniz, que atuou na Funed entre 1983 e 2002. Foi um grande cientista, médico e professor, reconhecido internacionalmente por seus trabalhos com animais peçonhentos. Também foi o responsável pela criação da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento na Fundação.

Confira programação PrêmioCarlos Ribeiro Diniz e a relação com os temas dos trabalhos que serão apresentados abaixo.


 Vivian Teixeira
Assessoria de Comunicação Social
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Tecpar é aprovado para fornecer três novos medicamentos ao SUS


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) teve novos projetos aprovados pelo Ministério da Saúde de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), sendo dois de medicamentos biológicos e um de sintético. Com isso, o Tecpar amplia para nove o número de novos medicamentos que fornecerá ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalece suas plataformas tecnológicas na área da saúde.

A assinatura dos Termos de Compromisso das novas PDP com o Ministério da Saúde foi realizado nesta terça-feira (27), durante a 15ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), liderada pelo ministro Ricardo Barros. Os novos produtos são duas enzimas usadas no tratamento de doenças raras, Imiglucerase e Betagalsidase, e a Lenalidomida, medicamento sintético indicado para mieloma múltiplo.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, ressalta que a escolha do instituto pelo Ministério da Saúde fortalece as plataformas tecnológicas da área da saúde e reforça a credibilidade da empresa como laboratório público protagonista na saúde brasileira. “São três novos produtos que o SUS deixará de importar, um passo importante para garantir à população brasileira medicamentos para doenças graves. Essas novas PDP iniciam o processo de solidificação do Tecpar na área de medicamentos biológicos e sintéticos. Conseguimos esses novos projetos com o apoio do Governo do Estado”, destaca.

Biológicos

Além das duas enzimas para doenças raras, o Tecpar já tem contratos para fornecer parte do que hoje é comprado pelo Ministério da Saúde dos medicamentos biológicos Bevacizumabe, Infliximabe, Trastuzumabe, Adalimumabe, Rituximabe e Etanercepte – estes produtos são utilizados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Estes medicamentos serão produzidos no Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos, em Maringá, que receberá um investimento do Ministério da Saúde de R$ 82 milhões para sua construção e de R$ 82 milhões em equipamentos. A unidade será instalada em um terreno transferido pela Prefeitura de Maringá ao Tecpar.

Sintéticos

Já a Lenalidomida é o primeiro produto que será produzido no Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos, unidade do instituto voltada a medicamentos sintéticos localizado no campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

O instituto investirá, com recursos do Ministério da Saúde, R$ 35,9 milhões para a modernização do centro, que já conta com um laboratório de Controle da Qualidade, de Garantia da Qualidade e Armazenagem/Distribuição. A unidade de Ponta Grossa terá escala industrial, com capacidade de produção de 200 milhões de comprimidos/ano e 100 milhões de cápsulas/ano, quantidades suficientes para suprir a demanda do Ministério da Saúde com medicamentos definidos como estratégicos pelo Tecpar.

PDP

A primeira etapa do projeto de PDP prevê a importação e distribuição dos produtos, para que, no decorrer da parceria, a empresa detentora da tecnologia faça a transferência de tecnologia ao Tecpar para que o instituto passe então a produzir os medicamentos.

Hemoderivados

Outra área de atuação do Tecpar nos medicamentos biológicos é com hemoderivados. O instituto apresentou ao ministério três projetos de transferência de tecnologia, para o Fator VIII Recombinante e Plasma Vírus Inativado.

O terceiro projeto é uma parceria entre a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e a Octapharma. Com o acordo, o Tecpar fará a gestão do plasma colhido na região Centro-Sul e Sudeste do país, além da logística, controle da qualidade, envase, embalagem e distribuição do produto – este processo será realizado no Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos, em Maringá.

A Hemobrás ficará com o processamento efetivo, a gestão do plasma nas demais áreas do país, o fracionamento e, também, com o envase dos hemoderivados. À Octapharma caberá transferir a tecnologia às empresas públicas e garantir o investimento para a produção no país.

Ao todo, serão produzidos os seis hemoderivados de maior consumo no mundo e que hoje são 100% importados (albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX plasmáticos, fator de von Willebrand e complexo protrombínico).

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Bahiafarma vence concorrência para fornecer medicamento contra rejeição de transplantes para o SUS


Laboratório baiano passará a fabricar e distribuir Micofenolato de Sódio para a rede pública de saúde do País

A Bahiafarma vai passar a produzir para fornecer para o Sistema Único de Sáude (SUS) o medicamento Micofenolato de Sódio. Utilizado para combater rejeição em transplantes, o Micofenolato de Sódio é um medicamento de alto valor agregado, que até agora era distribuído no Brasil com exclusividade por um laboratório farmacêutico internacional.

A decisão do Ministério da Saúde, publicada pelo Diário Oficial da União, foi tomada após a análise de projetos de produção de vários laboratórios, Com a produção nacional, por parte da Bahiafarma, além da incorporação de tecnologia, existe a perspectiva, por parte do Ministério da Saúde, de que o custo com a aquisição do medicamento seja reduzido.

O Micofenolato de Sódio passa a ser o terceiro medicamento da Bahiafarma a ser incorporado pelo SUS, junto com o Cloridrato de Sevelâmer, indicado para pacientes com doença renal crônica, e a Cabergolina, receitado para mulheres com disfunções hormonais. Assim como os dois últimos, o Micofenolato de Sódio será produzido pela Bahiafarma em regime de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o laboratório Cristália.

“A incorporação da produção do Micofenolato de Sódio pela Bahiafarma é um avanço tanto para a indústria farmacêutica nacional quanto para o Ministério da Saúde”, afirma o diretor-presidente da Bahiafarma. “Trata-se de mais um medicamento de alto valor agregado que o Brasil passa a ser capaz de produzir, o que contribui para o desenvolvimento do setor como um todo, bem como para a redução de seu custo de aquisição, por parte do ministério.”

Fonte: Comunicação Bahiafarma

Insulina: proposta de PDP da Funed é aprovada pelo Ministério da Saúde



Foi publicado nesta terça-feira, 27, resultado final das propostas de projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para o ano de 2017 e, entre elas, a produção de insulina pela Funed foi aprovada pelo Ministério da Saúde (MS). O Termo de Compromisso da parceria foi assinado nesta data pelo presidente da Funed, Marcelo Fernandes Siqueira e pelo Ministro da Saúde, Ricardo José Magalhães Barros. A PDP é referente à Insulina Glargina (insulina longa duração ou prolongada) e a parceria será feita com as empresas Biomm S.A e Gan & Lee Pharmaceuticals.

 A publicação se deu através da Portaria nº 731, de 26 de março de 2018, no Diário Oficial da União, considerando a análise e avaliação das propostas de projeto de PDP realizada pela Comissão Técnica de Avaliação (CTA) e pelo Comitê Deliberativo (CD), em conformidade com o previsto na Portaria de Consolidação GM/MS nº 5/2017 e recursos recebidos pelo Ministro de Estado da Saúde analisados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos-SCTIE e pela Consultoria Jurídica-CONJUR respeitando o fluxo definido no art. 39 do marco regulatório das PDPs.

 “Com a produção da insulina sendo realizada no país, a Funed ajudará a reduzir a dependência de importação, ampliando sua competitividade e capacitação tecnológica. Geram, assim, desenvolvimento econômico para o Brasil e contribuem para a redução do déficit da balança comercial”, define o presidente da Funed, Marcelo Siqueira.


Assessoria de Comunicação Social

Centro de produção de medicamentos do Tecpar será ampliado



O Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos, unidade do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), será ampliado. O anúncio foi feito neste domingo (25) em solenidade com a presença da vice-governadora Cida Borghetti. Serão investidos R$ 35,9 milhões do Ministério da Saúde para produzir medicamentos sintéticos que abastecerão o Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os medicamentos, remédios para controle da pressão arterial e contra os cânceres de mama e de próstata.
“A produção desses medicamentos vai abastecer o Brasil e impactar diretamente na vida das pessoas. Ponta Grossa entra para o mapa nacional de produção de medicamentos com esta parceria entre o Tecpar, o Ministério da Saúde e UEPG”, disse Cida.
No evento também foi inaugurada a primeira parte da modernização do Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintético. “O Governo do Paraná está investindo e buscando parcerias em inovação e tecnologia para ser referência nacional”, disse Cida, que destacou ainda a unidade do Tecpar de Maringá, que entregará seu primeiro lote de produtos para câncer de mama ainda neste mês.
Cida mencionou também a recém-inaugurada base do serviço aeromédico em Ponta Grossa. “Abrimos a semana aqui em Ponta Grossa com a implantação do aeromédico e hoje mais este investimento que está consolidado a área da saúde em todo o município”, disse.
Economia para o SUS
A nova estrutura do Centro de Desenvolvimento e Produção, que será dentro da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), terá escala industrial, com capacidade de produção de 200 milhões de comprimidos e 100 milhões de cápsulas por ano. A expectativa é que gere um faturamento de R$ 200 milhões por ano.
De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, com o início da produção na unidade do Tecpar a previsão é a redução de 30 % nos preços dos remédios no mercado. “É a oportunidade da cidade se transformar em um polo de fabricação de medicamentos no país”.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, a produção será de medicamentos de alta complexidade. “Iniciamos aqui um processo novo no Tecpar. São produtos hoje apenas importados que passamos a fazer aqui em Ponta Grossa. Estamos focando na saúde pública do cidadão brasileiro”, disse.
Segundo o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, o município teve grandes avanços na saúde. “A produção é de extrema importância e relevância, com impacto decisivo nos investimentos de saúde. Um salto de qualidade que a saúde pública alcançou nestes últimos anos. A união de esforços entre os governos federal, estadual e municipal é a melhor solução para ampliar o leque de serviços oferecidos”, afirmou o prefeito.
Inauguração
Com a iniciativa em Ponta Grossa, o Tecpar passa a contar com três plataformas tecnológicas na área da saúde, uma em Curitiba, onde fica o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Imunológicos, no Campus CIC, e a outra em Maringá, que abriga o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos - este último recebeu neste mês recursos na ordem de R$ 82 milhões para o início da obra.
Presenças
Participaram do evento os secretários de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes; do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antônio Carlos Bonetti; a vice-prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt; o deputado federal, Sandro Alex; a vice-reitora da UEPG, Gisele Alves de Sá Quimelli, demais autoridades e funcionários do Hospital Universitário.

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Lafepe é referência para o MS



As tecnologistas Zênia Maciel e Daiane Soares estiveram, nestas quinta e sexta-feira (22 e 23.03), nas instalações do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes – Lafepe. As servidoras do Ministério da Saúde vieram de Brasília cumprir visita técnica para verificação da tecnologia investida com a produção dos medicamentos: Olanzapina e Quetiapina. Esses psicotrópicos foram produzidos, pelo laboratório pernambucano, através de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP´s) e chegam à população via Sistema Único de Saúde (SUS).

A verificação de impacto tecnológico, nos laboratórios públicos que desenvolvem PDP´s, é protocolo previsto pelo Ministério, quando o laboratório oficial está em fase de internalização de produção dos medicamentos desenvolvidos nesse perfil de parceria. As servidoras fizeram registros fotográficos e escritos para elaboração de um relatório que será submetido a um comitê deliberativo, vinculado ao Ministério da Saúde. Elas estiveram nas áreas segregadas e climatizadas de armazenamento, no setor de controle de qualidade, na produção de comprimidos, na área de tratamento de água e registraram o fluxo de sinalização.

Ao fim da visita, as representantes do Ministério da Saúde se reuniram com o presidente do Lafepe, Flávio Gouveia, e com outros gestores do equipamento. Zênia e Daiane declararam ter evidenciado considerável impacto de retorno positivo, através dos investimentos das PDP´s; tanto na estrutura física, como no protocolo documental. Ainda de acordo com as servidoras, o Lafepe está em nível de referência para o segmento, com incremento tecnológico e profissional que o habilita a pleitear novos projetos, com o reconhecimento e apoio do Ministério da Saúde.

Fonte: Comunicação Lafepe


Tecpar e Hemobrás atuarão juntos na produção de hemoderivados



A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) irá receber do Governo Federal e de parceiros privados cerca de R$ 642,9 milhões para concluir a fábrica de fracionamento de plasma em Goiana (PE). O recurso é oriundo de uma nova parceria tecnológica firmada entre a Hemobrás, o Ministério da Saúde, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Octapharma, assinada na sexta-feira (23), durante visita do presidente da República, Michel Temer, e do ministro da Saúde, Ricardo Barros, às instalações da empresa pública. Com os novos investimentos, a fábrica deverá estar concluída em dois anos.

Com o novo acordo, o Tecpar terá a função de gerir o plasma colhido na região Centro-Sul e Sudeste do país, além do processamento inicial, logística e o controle de qualidade e envase do produto.

A Hemobrás ficará com o processamento efetivo, a gestão do plasma nas demais áreas do país, o fracionamento e, também, com o envase dos hemoderivados. À Octapharma caberá transferir a tecnologia às empresas públicas e garantir o investimento para a produção no país.

Ao todo, serão produzidos os seis hemoderivados de maior consumo no mundo e que hoje são 100% importados (albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX plasmáticos, fator de von Willebrand e complexo protrombínico).

Para o presidente da República, Michel Temer, os incentivos realizados na fábrica vêm em resposta à dimensão e importância da Hemobrás para a produção de hemoderivados. “Nós estamos ligando a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social. Juntos estamos no caminho certo”. Do total de investimentos, R$ 195,5 milhões foram destinados pelo Ministério da Saúde; R$ 101,1 milhões de recursos próprios da Hemobrás e R$ 346,2 milhões da nova parceira, a Octapharma. O novo parceiro tecnológico irá substituir a empresa francesa LFB.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou a importância de se investir na internalização desta tecnologia no país. “Quando a fábrica entrar em funcionamento, vamos economizar R$ 600 milhões por ano, por fracionarmos aqui o sangue que nós, hoje, mandamos para o exterior para ser fracionado e devolvido para o Brasil. Portanto, é um investimento que se paga muito rapidamente e que permitirá a solução de diversos outros problemas que temos”.

Barros ainda garantiu a construção da fábrica de Fator VIII Recombinante no complexo da Hemobrás. “Está autorizada a diretoria da Hemobrás a construção da fábrica de fator VIII recombinante que está em negociações com a Shire e há outros parceiros tecnológicos dispostos a construir a fábrica com recursos próprios, e parcerias no empreendimento”.

O fator de coagulação VIII recombinante, é obtido por meio de engenharia genética e considerado como o tratamento mais moderno no mundo para a hemofilia tipo A. Esses produtos são fundamentais para portadores de hemofilia, imunodeficiências primárias, cânceres, cirrose, queimaduras graves, crianças com Aids e pessoas em terapia intensiva. O Ministério da Saúde implementa, com esses investimentos, importantes soluções para o avanço da política de sangue do país.

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Município de São Francisco recebe o programa Ciência em Movimento


De 20 a 22 de março, o Programa Ciência em Movimento, da Fundação Ezequiel Dias (Funed), estará no município de São Francisco. A cidade, que fica às margens do Rio São Francisco, é o 4º maior município do norte de Minas Gerais e tem uma população de mais de 53 mil habitantes. A exposição é uma parceria da Funed com a Fundação Caio Martins (Fucam) e a Escola de Saúde Pública (ESP-MG).

Durante as exposições, o público poderá conhecer um pouco mais sobre a história da Funed, serpentes, aracnídeos, abelhas, do ciclo da dengue e da Leishmaniose, além de participar de atividades lúdicas sobre os temas expostos. As exposições acontecerão na Rua Astolfo Caetano, s/n, no bairro Jardim Graziela.

O Programa Ciência em Movimento
O Programa Ciência em Movimento foi criado em 2012 com o objetivo de difundir o conhecimento científico e tecnológico através de linguagem acessível e atividades lúdicas. O projeto é pioneiro em Minas Gerais e o único que leva aos cidadãos mineiros informações fundamentais para o controle dos acidentes causados por animais peçonhentos, agravo identificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença negligenciada. Dessa forma, a Funed se aproxima do cidadão e contribui para a melhoria da qualidade de vida da população.

Programação das exposições

Endereço: Rua: Astolfo Caetano, s/n – Bairro: Jardim Graziela – São Francisco

TERÇA-FEIRA, 20 de março

1 3 h – 1 7 h

Serpentes, Aracnídeos, Abelhas, Dengue, Leishmaniose, Oficina de abelhas, aranhas e

serpentes, Jogos e Videoteca (História da Funed e vídeos de saúde)

QUARTA-FEIRA, 21 de março

0 8 h – 1 2 h
Serpentes, Aracnídeos, Abelhas, Dengue, Leishmaniose, Oficina de serpentes/dengue, Jogos e Videoteca (História da Funed e vídeos de saúde)

1 2 h – 1 3 h Intervalo para almoço

1 3 h – 1 7 h

Serpentes, Aracnídeos, Abelhas, Dengue, Leishmaniose, Oficina de serpentes/dengue e Jogos e Videoteca (História da Funed e vídeos de saúde)

QUINTA-FEIRA, 22 de março
0 8 h – 1 2 h

Serpentes, Aracnídeos, Abelhas, Dengue, Leishmaniose, Oficina de serpentes/dengue, Jogos e Videoteca (História da Funed e vídeos de saúde)

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Saiba como participar do evento sobre tendências na Ciência de Dados organizado pelo Tecpar


Interessados em participar do Data Science Summit 2018, evento organizado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) voltado a profissionais que trabalham com dados, ainda podem realizar a sua inscrição da conferência, que será realizada nos dias 27 e 28 de março em Curitiba.

Atualmente, segundo Rogério Oliveira, gerente do Setor de Informação e Vigilância Tecnológica do Tecpar, temas como Machine Learning, Computação Cognitiva, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e Data Analytics têm ocupado destaque nas estratégias corporativas. “Estas ferramentas aumentam a velocidade e o poder de decisão em processos complexos como vendas, prospecção de clientes e sistemas produtivos”, exemplifica.

Especialistas que trabalham com grande volume de dados, gestores e decisores que precisam entender cenários complexos antes de definir ações operacionais, gestores municipais e profissionais responsáveis por implantar recursos de Indústria 4.0, Smart Cities e Smart Things compõem o público esperado no evento.

A programação conta com a presença de especialistas que apresentarão seus cases em empresas como Unimed, Bosch e O Boticário. “Houve grande preocupação em realizar um evento no qual os participantes conseguissem compreender a sistemática de um Data Office, quais tipos de ferramentas são necessárias e em que momento devem ser aplicadas”, pontua Oliveira.

O evento, realizado em parceria com a Rede Paranaense de Metrologia e Ensaios (Paraná Metrologia) e a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), será realizado nos dia 27 e 28 de março no Centro de Eventos da Fiep (Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico). As inscrições podem ser feitas pelo www.datasciencesummit.com.br, endereço eletrônico no qual é possível ainda conferir a programação completa.

Serviço
Data Science Summit 2018
Data: 27 e 28 de março
Local: Centro de Eventos da FIEP (Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico)


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Nova fábrica do Estado vai produzir medicamentos para o SUS



O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) investirá R$ 82 milhões para a construção de um Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos em Maringá. A unidade vai produzir medicamentos para o sistema público, principalmente os utilizados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Essa é primeira planta industrial do Tecpar fora de Curitiba e os recursos para a obra são do Ministério da Saúde. O convênio para a liberação do valor foi assinado nesta sexta-feira (09) em solenidade que reuniu o governador Beto Richa e a vice-governadora Cida Borghetti, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e o secretário estadual de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

“O investimento representa mais um avanço para a área de pesquisa em saúde, e consolida o Tecpar como uma das principais instituições do país nesta área”, disse Richa, destacando que o instituto vai produzir medicamentos que atualmente são importados pelo Brasil.

Ricardo Barros reforçou que o Tecpar irá produzir com qualidade os medicamentos que hoje são trazidos do exterior e que isso trará mais economia ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também destacou a importância do projeto para a região. “Estamos investindo na consolidação do polo de medicamentos de Maringá”, afirmou o ministro.

Prazo

Barros destacou que o prazo para a conclusão da obra é de dois anos, contados a partir da licitação, e que quando a planta estiver concluída o Ministério da Saúde repassará outros R$ 80 milhões para aquisição de equipamentos. A unidade será instalada em um terreno transferido pela prefeitura de Maringá ao Tecpar.

O instituto já atua na cidade há mais de trinta anos com um laboratório de análises e certificações para a indústria alimentícia, porém esta será a primeira unidade completa na cidade. “Esta parceria demonstra a competência do Tecpar no Paraná e no Brasil”, afirmou o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

Transferência

A parceria entre Tecpar e Ministério da Saúde para produção destes medicamentos teve início no ano passado com a assinatura de um termo de compromisso para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Com a formalização da parceria, a empresa detentora da patente dos medicamentos faz a transferência tecnológica ao Tecpar para que o instituto produza os medicamentos para o SUS. “O centro se constitui em uma nova plataforma tecnológica de produtos biológicos. O SUS passará a ser abastecido com produtos estratégicos por um laboratório público. Já a cidade se tornará um polo farmacêutico, com atração de empregos qualificados”, afirmou o presidente do Tecpar, Júlio Felix.

Felix ressaltou que a entrega dos produtos ao SUS começa ainda neste mês porque o modelo legal da relação permite que no primeiro ano o instituto importe o produto do transferidor de tecnologia. “Atuamos com tecnologia de última geração nessa área de saúde, com alto valor agregado. Estamos internalizando a produção no Brasil”, afirmou.

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, disse que o instituto trará mais desenvolvimento econômico para a cidade. “Serão gerados mais de 150 empregos em Maringá”, disse.

Novas plantas

A unidade de fill and finish em Maringá contará, em um primeiro momento, com uma fábrica de finalização de medicamentos biológicos, um centro de distribuição e o laboratório de Controle da Qualidade. Essa unidade, financiada pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local.

Três plataformas

Com fábrica de Maringá, o instituto passa a contar com três plataformas tecnológicas na área da saúde. As outras duas estão em Curitiba, onde está o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Imunológicos, no câmpus CIC; e em Ponta Grossa, que abriga o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos, localizado no câmpus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Presenças

Também participaram da solenidade o diretor Industrial do Tecpar, Julio Salomão; o diretor de Administração e Finanças, José Ciro Costa de Assunção; o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Reginaldo Joaquim de Souza; o deputado federal Edmar Arruda; os deputados estaduais Paulo Litro e Evandro Junior; a chefe do Estado-Maior da PM, coronel Aldilene da Rosa; e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), José Carlos Valêncio.

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Mulheres na Ciência: Pesquisadora da Funed recebe homenagem no Dia da Mulher


“Acho muito importante a participação da mulher nas pesquisas científicas, sem desfazer dos homens, mas as mulheres são muito criteriosas e dedicadas. Acho que tem espaço tanto para os homens quanto para as mulheres, pois os dois juntos podem fazer muito para a Ciência”. É com essa sabedoria que a pesquisadora bioquímica da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Marta Nascimento Cordeiro, enxerga um mundo científico mais inclusivo, com mais espaço para as mulheres.

Servidora da Fundação, Drª Marta, como é conhecida pelos colegas, mesmo depois da aposentadoria segue se dedicando às pesquisas relacionadas ao veneno da aranha armadeira, a Phoneutria nigriventer. São mais de 30 anos da carreira de pesquisadora dedicados aos laboratórios da Funed, período de sua história que se entrelaçou às vidas de outros pesquisadores, entre eles a do professor Carlos Ribeiro Diniz. Hoje, Drª Marta segue na Fundação como um exemplo mostrando que o trabalho dela e de tantas outras mulheres tem da relevância para o mundo da Ciência.

O caminhão do Programa Ciência em Movimento (PCM), da Funed, seguiu viagem nesta semana para o município de Belo Vale, cidade natal da Drª Marta. No Dia Internacional da Mulher, o PCM e a Prefeitura de Belo Vale prestam uma homenagem à pesquisadora, mostrando à população da cidade o trabalho de destaque que vem sendo desenvolvido ao longo destes anos com a pesquisa do veneno da aranha armadeira.

A trajetória
Drª Marta percorreu um longo caminho que a levaria ao mundo da Ciência. Na infância, possuía uma vida itinerante com os pais, Antônio e Celina, e com os 13 irmãos. “Morei por pouco tempo em Belo Vale já que meu pai era ferroviário e nós vivíamos mudando de uma cidade para outra”, conta.

Os estudos começaram em Belo Vale mesmo, em uma escola no Arrojado de Lisboa e depois na Escola Abílio Machado. “Eu ficava na casa de parentes, ia à escola pela manhã e à tarde tinha reforço, com a mesma professora da escola”, relembra.

O primeiro contato com a Biologia aconteceu nos primeiros anos de escola, nas aulas de Ciências. A pesquisadora relata que sempre foi muito curiosa e assim que se mudou para Belo Horizonte. Já na Escola de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enquanto cursava Bioquímica, o mestrado e o doutorado em Bioquímica e Imunologia, pôde saciar toda a sede de conhecimento que desde sempre a acompanhou.

Carlos Ribeiro Diniz
Drª Marta foi convidada pelo professor Carlos Ribeiro Diniz para dar andamento às suas pesquisas na Funed. “O professor Diniz tinha intenção de voltar a trabalhar com o veneno da aranha Phoneutria nigriventer para saber quais os componentes deste veneno induziam sintomas específicos nos indivíduos que tinham sidos picados. Em uma tarde de 1987, o professor Diniz me chamou em seu escritório e perguntou se eu aceitava um desafio. Respondi que aceitava, topei e estou nessa até hoje”, conta.

O grupo que trabalhava com este veneno nos laboratórios da Funed – que no final da década de 1980 se chamava Centro de Pesquisa e Desenvolvimento e, mais tarde, foi denominado Estudo Bioquímico de Venenos Animais – incluía o estudo do veneno das serpentes, escorpiões e aranhas. Foi nessa época que o projeto de pesquisa passou a contar com a colaboração técnico-científica de outras instituições como a Rede Mineira de Toxinas com Atividade Terapêutica, no Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte, onde são realizados os estudos farmacológicos das toxinas do veneno da aranha Phoneutria nigriventer e da UFMG, que incorporou ao projeto a Drª Maria Elena Lima, que fez a parte biológica da pesquisa

Trabalho de pesquisa
A pesquisa que envolve o veneno da aranha Phoneutria nigriventer busca moléculas do veneno que têm atividade terapêutica, para o desenvolvimento, por exemplo, de novos medicamentos para impotência sexual. Por meio de experimentos em animais, foi possível descobrir qual era a fração que continha o componente que induz a ereção involuntária do pênis. Em colaboração com as doutoras Maria Elena Lima e Carolina Nunes, da UFMG esta substância foi sintetizada ao ponto de não produzir efeitos colaterais.

Os trabalhos de purificação e caracterização bioquímica da toxina do veneno, realizados na Funed, e a síntese de parte da toxina, bem como os estudos farmacológicos realizados na UFMG, resultaram no depósito de uma patente, que foi transferida para a indústria, com o objetivo de desenvolver o medicamento.

Existe ainda a possibilidade de utilizar outra toxina do veneno como um potente analgésico. “Pesquisas como esta, desenvolvidas na Funed e por seus colaboradores, são importantes para o avanço do conhecimento beneficiando a sociedade e o país”, esclarece a pesquisadora que, atualmente, desenvolve seus trabalhos no Serviço de Bioquímica e Proteínas Venenos Animais, da Funed.

Dedicação à Ciência
Dedicar à vida a pesquisa científica e às descobertas que influenciam o bem-estar social sempre nortearam o trabalho da Drª Marta. Para ela, viver no mundo da ciência é sempre muito mais instigante. “Não se tem limites dentro da pesquisa, sempre tem algo a ser feito e algo novo. Para se trabalhar na pesquisa é preciso querer, gostar do que faz e se dedicar. Basta escolher o campo de pesquisa, que são vários, não é? Se não tiver dedicação, não adianta”, adverte a pesquisadora.

Assessoria de Comunicação Social
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Ciência em Movimento chega à cidade de Belo Vale


 O programa Ciência em Movimento, da Fundação Ezequiel Dias (Funed), está chegando ao município de Belo Vale, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, a 82 km da capital. Os moradores da cidade de quase oito mil habitantes poderão visitar as exposições nos dias 7 e 8 de março, das 8h às 17h.

 Nas exposições, o público irá conhecer um pouco mais sobre a história da Funed, serpentes, aracnídeos e abelhas, dengue, além de participar de atividades lúdicas sobre os temas expostos.
   
No dia 8 de março, será realizada uma palestra aberta ao público com o tema “Mulheres na Ciência: pesquisas do veneno da aranha armadeira, Phoneutria nigriventer”, que será conduzido pela pesquisadora da Funed, Drª Marta do Nascimento Cordeiro, e contará com a participação das pesquisadoras Dra. Márcia Helena Borges (Funed), Dra. Maria Elena Lima (UFMG) e da Secretária Municipal de Saúde de Belo Vale, Nelzy Eva Maria. A palestra será realizada das 9h30 às 12h.

  O Programa Ciência em Movimento

 O Programa Ciência em Movimento foi criado em 2012 com o objetivo de difundir o conhecimento científico e tecnológico através de linguagem acessível e atividades lúdicas. O projeto é pioneiro em Minas Gerais e o único que leva aos cidadãos mineiros informações fundamentais para o controle dos acidentes causados por animais peçonhentos, agravo identificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença negligenciada. Dessa forma, a Funed se aproxima do cidadão e contribui para a melhoria da qualidade de vida da população.
   
Programação das exposições

 Local: Av. Tocantins s/n, Praça da Prefeitura, no Centro de Belo Vale
As visitas podem ser realizadas das 8h às 12h e das 13h às 17h

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Tecpar organiza evento sobre tendências na Ciência de Dados


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é um dos organizadores do Data Science Summit 2018, evento voltado a profissionais que trabalham com dados e gestores que compreendem o valor da informação estratégica. A conferência será realizada nos dias 27 e 28 de março em Curitiba.

Atualmente, segundo Rogério Oliveira, gerente do Setor de Informação e Vigilância Tecnológica do Tecpar, temas como Machine Learning, Computação Cognitiva, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e Data Analytics tem ocupado destaque nas estratégias corporativas. “Estas ferramentas aumentam a velocidade e o poder de decisão em processos complexos como vendas, prospecção de clientes e sistemas produtivos”, exemplifica.

Especialistas que trabalham com grande volume de dados, gestores e decisores que precisam entender cenários complexos antes de definir ações operacionais, gestores municipais e profissionais responsáveis por implantar recursos de Indústria 4.0, Smart Cities e Smart Things compõem o público esperado no evento.

A programação conta com a presença de especialistas que apresentarão seus cases em empresas como Unimed, Bosch e O Boticário. “Houve grande preocupação em realizar um evento no qual os participantes conseguissem compreender a sistemática de um Data Office, quais tipos de ferramentas são necessárias e em que momento devem ser aplicadas”, pontua Oliveira.

O evento, realizado em parceria com a Rede Paranaense de Metrologia e Ensaios (Paraná Metrologia) e a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), será realizado nos dia 27 e 28 de março no Centro de Eventos da Fiep (Avenida ComendadorFranco, 1341 – Jardim Botânico). As inscrições podem ser feitas pelo www.datasciencesummit.com.br, endereço eletrônico no qual é possível ainda conferir a programação completa.

Serviço

Data Science Summit 2018

Data: 27 e 28 de março

Local: Centro de Eventos da FIEP (Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico)


Assessoria de Comunicação
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