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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Executivos de laboratório americano visitam o Lafepe

O diretor geral da Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil, Christian Schneider, esteve na sede do Lafepe na manhã desta quarta-feira, dia 22. Ele veio conhecer as instalações e capacidade de produção do laboratório pernambucano e externar o interesse em desenvolver projetos em parceria.

Christian, que ficou bastante impressionado com o Lafepe, foi recebido pelo diretor-presidente da Casa, Roberto Fontelles. Na ocasião, conversaram sobre a possibilidade de construir uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), viabilizando a produção e comercialização de medicamentos que integram a lista liberada recentemente pelo Ministério da Saúde.

Juntamente com outros diretores da Gilead Sciences, Christian visitou os galpões de armazenamento da matéria-prima para produção de medicamentos; estoques de embalagens, etiquetas e bulas; central de pesagem; fábrica de sólidos; controle de qualidade; e área de logística. “Uma estrutura excelente que já está produzindo”, destacou Christian Schneider, ao fim da programação.

Perfil – A Gilead foi fundada em 1987 em Foster City, na Califórnia (EUA). Em pouco mais de 29 anos, a Gilead se tornou uma empresa biofarmacêutica líder de mercado, com um portfólio de produtos em rápida expansão, um pipeline crescente de medicamentos em investigação e aproximadamente 8.000 funcionários atuando em escritórios espalhados pelos seis continentes.

A Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil foi estabelecida em 2013 para fortalecer as relações da Gilead com seus stakeholders – representantes do governo, médicos, grupos de defesa de pacientes e pares da indústria – e para melhor atender às necessidades de seus pacientes no Brasil, com foco na expansão do acesso aos seus medicamentos no país.

Atualmente, os esforços de pesquisa e desenvolvimento estão mais amplos, com mais de 400 estudos clínicos em andamento avaliando compostos com o potencial de se tornar a próxima geração de tratamentos inovadores.

Tecpar vai atender 50% da demanda do Ministério da Saúde em quatro medicamentos biológicos

O Ministério da Saúde divulgou a nova distribuição da produção de medicamentos monoclonais e insumos biológicos no país por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que é um dos três laboratórios que vai desenvolver produtos monoclonais estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), ficou responsável por atender 50% da demanda do ministério em quatro medicamentos.

O objetivo dessa distribuição pelo Ministério da Saúde é organizar, entre Fiocruz/Biomanguinhos, Instituto Butantan e Tecpar – laboratórios com maior expertise no tema –, a elaboração de produtos biológicos estratégicos para o SUS. A organização entre essas instituições de pesquisas irá facilitar o processo de fabricação de insumos para o tratamento de artrite, câncer e doenças autoimune, por exemplo.

Com a nova distribuição, o Tecpar vai atender a 50% da demanda do Ministério da Saúde com os monoclonais Bevacizumabe, Infliximabe e Trastuzumabe, além do Etanercepte. De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, essa distribuição é importante tanto para os laboratórios quanto para a pasta por reunir medicamentos por plataforma. “Agora, nosso desafio é implementar esses projetos que vão trazer mais autonomia ao SUS”, pontua.

Segundo o ministério, os demais laboratórios públicos serão especializados em outras sete plataformas: Síntese Química, hemoderivados, doenças raras, fitoterápicos, doenças negligenciadas, produtos para a saúde e medicina nuclear. O objetivo da especialização dos laboratórios por meio da Nova Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologia em Saúde é oferecer competitividade, escala de comercialização dos produtos e capacitação dos pesquisadores.

A expectativa do Ministério da Saúde é que haja um investimento privado de R$ 6,4 bilhões, a construção de pelo menos três novas fábricas, geração de mais de 7,4 mil vagas de empregos qualificados, além do envolvimento de cerca de 450 doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento de medicamentos e produtos para a saúde.

Tecpar
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.

O instituto foi escolhido pelo Ministério da Saúde para ser um dos fornecedores oficiais de medicamentos biológicos, que serão produzidos nos próximos anos.

Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.

Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.



Assédio moral é tema de palestra no Lafepe

O assédio moral nas relações de trabalho foi o tema da palestra proferida pela servidora pública Karla Júlia Marcelino, da Assessoria de Relações Institucionais da Secretaria de Controladoria Geral do Estado de Pernambuco, na manhã desta terça-feira, dia 21, na Sala de Treinamento do Lafepe.

No encontro, que reuniu diretores, superintendentes, coordenadores e chefes de divisão do laboratório pernambucano, Karla falou sobre a Lei Estadual 13.314, de 2007, que trata do tema, destacando como identificar esse tipo de assédio e formas de lidar no ambiente de trabalho. Em março, a servidora voltará ao Lafepe para tratar do mesmo tema com outras turmas de colaboradores.


A iniciativa pró-ativa visa evitar qualquer tipo de exposição dos trabalhadores a situações constrangedoras. Dados de cartilha elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) destacam que “a violência moral ocasiona desordens emocionais, atinge a dignidade e identidade da pessoa humana, altera valores, causa danos psíquicos (mentais), interfere negativamente na saúde, na qualidade de vida e pode até levar à morte”.

Tecpar sedia evento para empreendedores sobre gestão de incubadoras

Já estão abertas as inscrições para o I Encontro Rede TT -> Inova e XXIII Workshop Intec, eventos simultâneos que vão ser realizados na sede do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) entre os dias 16 e 17 de março. O tema do evento, gratuito, é a gestão de incubadoras.

Empreendedores e profissionais da área de gestão da inovação são o público-alvo do evento, que vai abordar temas como inovação nos negócios e gestão de empreendimentos, além de promover trocas de experiências entre os participantes. A intenção é apoiar a aceleração do processo de consolidação de empresas de base tecnológica.

O encontro vai ser aberto pelo diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, e vai contar ainda com a participação do gerente da Agência Tecpar de Inovação, Marcus Julius Zanon, do gerente dos Parques e Incubadoras Tecnológica do Tecpar, Gilberto Passos Lima, e de representantes de instituições como o Sebrae-PR, do KHEM/Instituto Polo Tecnológico de Pando (IPTP), do Habitat/Biominas Brasil, da PUC-RS, da UFPR e da Anprotec.

O evento é organizado pela Rede Ibero Americana de Transferência de Tecnologia para Inovação Tecnológica Competitiva, integrada pela Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec); pelo Tecpar Educação e pela Intec. A programação completa pode ser conferida pelo site do evento: inovacaotecpar.wixsite.com/workshop.

Evento
O I Encontro Rede TT -> Inova e XXIII Workshop Intec será realizado nos dias 16 e 17 de março, no câmpus CIC do Tecpar, localizado na Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775, na Cidade Industrial de Curitiba. A inscrição custa é gratuita. A inscrição pode ser feita pelo link bit.ly/2kmpCdn.

Tecpar
O Tecpar é uma empresa pública do Governo do Estado e que tem 76 anos de atividade. Os negócios do instituto são divididos em quatro grandes unidades: Soluções Tecnológicas, para dar apoio às empresas que buscam inovar; Empreendedorismo Tecnológico Inovador, com suas incubadoras tecnológicas e com os parques tecnológicos, como o Parque Tecnológico da Saúde; Educação, com qualificação para o mercado privado e ainda com desenvolvimento de capacitações para servidores municipais de prefeituras paranaenses; e Indústria Farmacêutica e Biotecnológica, com desenvolvimento e produção de kits diagnósticos veterinários, vacina antirrábica e produção de medicamentos de alto valor agregado para a saúde pública brasileira.


Além disso, o instituto atende demandas do Governo do Estado, sendo executor de projetos na área de energias renováveis e empreendedorismo tecnológico.
Saiba mais sobre o instituto em www.tecpar.br.

Serviço
I Encontro Rede TT -> Inova e XXIII Workshop Intec
Data: 16 e 17 de março
Horário: das 8h30 às 17h
Investimento: Gratuito
Local: Câmpus CIC do Tecpar (Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba)
Inscrições: http://bit.ly/2kmpCdn

Informações: Pelo telefone (41) 2104-3493 e pelo site inovacaotecpar.wixsite.com/workshop


Funed oferece exames para o diagnóstico de sífilis



“No Bloco da Saúde só vai com camisinha”. Esta é a campanha de carnaval da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) para o feriado deste ano. Visando sensibilizar a população sobre a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), a campanha dissemina informações sobre prevenção e saúde.

Referência estadual no diagnóstico de sífilis – uma das 11 IST’s -, o Instituto Octávio Magalhães (IOM/ Funed), Laboratório Central de Minas Gerais (Lacen/MG), vinculado à Secretaria, através do Serviço de Doenças Bacterianas e Fúngicas (SDBF), realiza exames para diagnóstico da doença. De grande importância para a manutenção da saúde pública, o SDBF faz desde exames confirmatórios a capacitações para outros laboratórios e controle de qualidade.

Em 2013, em parceria com a Secretaria de Defesa Social e a SES-MG, o Serviço integrou um projeto de monitoramento de IST’s em presídios, realizando mais de 1300 exames.

Carmem Faria, chefe do SDBF e assessora do IOM, fala como é o funcionamento no laboratório do Serviço. “Como Lacen/MG, atendemos diversas demandas, realizando, sobretudo, análises para confirmação de resultados. Temos um laboratório mais equipado que a maioria dos municípios mineiros, o que possibilita confirmar divergências de diagnóstico”, relata. Segundo Carmem, o exame de VDRL, utilizado para diagnóstico da sífilis, é simples e de baixo custo, mas não é tão específico. “A análise feita no soro do paciente pelo método de VDRL é considerada uma triagem, uma das etapas para detecção ou não de anticorpos contra a sífilis. Porém, algumas situações, como gravidez e presença de doenças autoimunes, podem interferir nas análises, levando a resultados falsamente positivos. Assim, amostras com resultados reagentes no teste de VDRL devem ser confirmadas por metodologias mais específicas”, explica.

Os resultados obtidos são disponibilizados numa plataforma online, chamada Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), onde os solicitantes dos exames podem acessá-los, incluindo a SES-MG, para a elaboração dos boletins epidemiológicos.

O laboratório do SDBF, responsável pela realização dos exames faz, em média, 1400 análises por mês, entre sífilis, leptospirose, meningite, coqueluche, difteria, doenças diarreicas e tuberculose.

Aumento das análises

De acordo com os dados entre os anos de 2010 e 2016, publicados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), houve um aumento nos casos de sífilis.

Max Assunção, servidor do SDBF, comenta sobre o aumento no recebimento de amostras para diagnóstico da sífilis. “Percebemos que, nos últimos seis meses, nosso laboratório teve um aumento significativo em análises para diagnóstico da doença. Isso talvez possa ser justificado pelo aumento na vigilância, levando em conta os casos positivos”, disse.


Segundo Carmem, quando o crescimento da demanda é analisado, pode ser devido tanto ao aumento do número de casos, quanto às campanhas de conscientização, que levam as pessoas a procurarem atendimento médico. “Parte desse aumento das amostras pode ser pela maior atenção da população aos sintomas da doença. Às vezes, sintomas como lesão na genitália, que antes passavam despercebidos, passam a chamar atenção de médicos e pacientes com a divulgação de campanhas preventivas. Assim, as análises tendem a aumentar”, afirma.


Tecpar e Prefeitura de Maringá definem novo terreno para parque biotecnológico do Tecpar na cidade

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) definiu, junto com a Prefeitura de Maringá, uma nova área onde será construída o mais novo parque biotecnológico do instituto. A nova área, localizada na região do bairro Borba Gato, será doada pela prefeitura e o antigo terreno, no Parque Industrial, vai ser transferido novamente para o poder municipal. A proposta vai ser encaminhada agora para a Câmara Municipal de Maringá.

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, esteve no Tecpar na tarde desta sexta-feira (17) para apresentar a nova proposta à diretoria executiva da empresa. O terreno que foi definido para ser submetido à Câmara Municipal fica na Avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha, em uma área de aproximadamente 70 mil metros quadrados.

O terreno do Tecpar, que já havia sido doado pela prefeitura, tem 100 mil metros quadrados, mas ainda não conta com a infraestrutura necessária para abrigar as instalações do novo parque. “Como sabemos da urgência que o Tecpar tem para começar as obras, oferecemos um terreno com a infraestrutura necessária para elas começarem imediatamente”, explica o prefeito.

Maia ressalta ainda que a solução foi encontrada para manter na cidade os investimentos, que vão transformar o município em um polo farmacêutico e biotecnológico. “Fazemos esse esforço para garantir que sejam gerados empregos qualificados em Maringá e que a nossa arrecadação continue crescendo”, justifica.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, reafirmou o compromisso do instituto em construir em Maringá o novo parque biotecnológico da empresa. “Estamos na cidade há quase 30 anos e pretendemos reforçar ainda mais os laços com o município”, ressalta.

Produção de medicamentos
A princípio, o Tecpar vai realizar em Maringá a obra para a construção da fábrica de finalização de medicamentos e vacinas, que vai dar suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida pelo instituto, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos.

A unidade de fill and finish tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local. A produção desses medicamentos biológicos pelo Tecpar deve gerar pelo menos 250 empregos diretos e qualificados, além de envolver mestres e doutores para auxiliar no desenvolvimento dos novos produtos.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, José Carlos Valêncio, destaca o esforço da comunidade empresarial da cidade para atrair o parque biotecnológico Tecpar para o município. “Esse centro de tecnologia vai gerar empregos e absorver mão-de-obra qualificada na área da saúde. Por isso estamos apoiando a prefeitura para oferecer a melhor solução para o Tecpar”, afirma.

 Com a definição do novo terreno, a Prefeitura de Maringá vai agora enviar um projeto de lei para a Câmara Municipal para efetuar a transferência da área para o Tecpar.


Estudantes da UTFPR usam dados de estação solarimétrica do Tecpar em TCC

 Os dados da estação solarimétrica do Projeto Smart Energy Paraná, instalada no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), serviram de base para a produção de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de três estudantes de Engenharia Elétrica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Os alunos Francisco Fadel Peniche, Gabriel Tem Pass e Lucas Bozza de Oliveira Mello viram a oportunidade de estudar o potencial de energia solar no Paraná após a integração da estação solarimétrica instalada no Tecpar à rede nacional do Sistema de Organização Nacional de Dados Ambientais (Sonda), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Até 2014, o Paraná não contava com dados próprios de radiação solar no projeto Sonda e os estudos eram feitos através dos dados publicados anualmente no Atlas Brasileiro de Energia Solar, do Inpe, que são obtidos por imagens de satélite e modelos computacionais.
Com a estação solarimétrica do Tecpar, porém, o estado passou a ter a primeira estação de coleta de dados de radiação solar dedicado ao estudo de geração de energia. “A nossa ideia foi comparar os dados de radiação que eram obtidos pelo modelo do Inpe com informações reais em solo coletadas pelo Tecpar”, explica Tem Pass.

O TCC apontou que houve diferença entre as informações e que a cidade de Curitiba tem, segundo os dados do Tecpar, uma radiação menor do que a indicada pelo Atlas. “Isso indica que o método de obtenção de dados do Atlas, que é um modelo computacional, possivelmente superestima a radiação em locais com alta nebulosidade”, pontua Mello.

Além disso, a pesquisa mostra que a radiação na cidade de Curitiba é, em média, 29% maior do que na Alemanha e 41% maior do que no Reino Unido, países onde a geração solar de energia é relevante.

O professor orientador dos estudantes, Celso Fabrício de Melo Júnior, ressalta que a união de esforços entre institutos de pesquisa e universidades aceleram projetos inovadores. “Há complementaridade entre os institutos e universidades, uma soma entre infraestrutura e recursos humanos que gera a inovação”, destaca.

Pesquisa
Wellington Vechiatto, pesquisador do Tecpar, ressalta que a geração desses dados contribui para o desenvolvimento de pesquisas na geração de energia solar e também na implantação de projetos de mini e microgeração de energia solar. "Nosso sistema monitora a incidência solar e o aproveitamento desta energia por diferentes tipos de painéis fotovoltaicos, o que nos possibilita avaliar a melhor tecnologia para cada condição climática", observa.

A Estação Anemométrica/Solarimétrica, integrada à rede Sonda, é a primeira instalada no Paraná e mede diversos componentes da radiação solar e também velocidade e direção do vento, temperatura do ar e pressão atmosférica. A plataforma faz parte do Projeto Smart Energy Paraná, que pretende colocar o estado em posição competitiva mundial com relação à geração distribuída por fontes de energias renováveis interconectadas a redes inteligentes.







Modelo de PDP destaca Lafepe em evento nacional

Modelo de PDP destaca Lafepe em evento nacional
A “Visão da PDP pelo laboratório oficial” foi tema da palestra proferida pela coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Lafepe, Aíla Karla Mota Santana, durante o “I Workshop sobre Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)”. Realizado nesta quarta-feira (08-02), no Rio de Janeiro, o evento foi promovido pelo Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e reuniu representantes do segmento de vários estados da Federação.

Em sua explanação, Aíla apresentou a estrutura do parque fabril do Lafepe, com todos seus diferenciais; e destacou o processo de internalização de PDPs mantidas com um laboratório privado. Vale destacar que o Lafepe está prestes a comemorar o pioneirismo, no setor público, na conclusão de todas as etapas de uma PDP.

No laboratório pernambucano, o procedimento reconhecido pelo Ministério da Saúde será finalizado, ainda este ano, com a produção dos antipsicóticos Clozapina (comprimido de 25mg e 100mg), Quetiapina (comprimido revestido de 25mg, 100mg e 200mg) e Olanzapina (comprimido revestido de 5mg e 10mg).


No I Workshop sobre Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que teve espaço no auditório do LFM, foram abordados, ainda, os temas: “Aspectos positivos e negativos da política de PDP”, “Indicadores dos processos” e “Visão jurídica das PDPs”. Na abertura oficial do evento, o Lafepe foi representado pelo diretor Comercial, Djalma Dantas.


Empresa entra na incubadora do Tecpar para desenvolver produtos na área da saúde

A empresa da área da saúde OrangeLife é a mais nova ingressante na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec). A companhia busca, na modalidade residente de incubação, criar um espaço para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos produtos no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Um dos primeiros produtos que será desenvolvido no Tecpar, segundo Marco Collovati, presidente da OrangeLife, é um equipamento que diagnostica em tempo real doenças infecciosas, negligenciadas e sexualmente transmissíveis. “Sabemos que um diagnóstico precoce reduz em até 80% o desenvolvimento da doença. Por isso, quanto mais rápido o paciente for diagnosticado, mais fácil é o tratamento”, pontua Collovati.

A intenção com a incubação é ainda preparar o projeto para ter essa tecnologia absorvida pelo Tecpar.

Esse objetivo pode ser alcançado com a preparação para que a empresa ingresse, posteriormente, no Parque Tecnológico da Saúde do Tecpar, observa Gilberto Passos Lima, gerente dos Parques e Incubadoras Tecnológicas. “A companhia pode entrar no parque tecnológico e firmar parcerias com o Tecpar para ingressar no mercado público da saúde. Com isso, ela conta com o apoio de nossa infraestrutura física e de serviços, além do acesso às competências dos demais parceiros do parque”, ressalta Lima.

Intec
Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem fazer, ao longo do ano, a inscrição para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba e em Jacarezinho.

São ofertadas vagas para a modalidade residente (quando a empresa fica nas dependências da Intec) e para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto.

Podem participar do processo de incubação pessoas físicas, como universitários, pesquisadores e empreendedores que tenham um negócio inovador, ou ainda pessoas jurídicas. Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios.
No momento, dez empresas passam pelo programa de incubação: Beetech/Beenoculus, Werker, i9algo, Invento Engenharia, Vuk Personal Parts, Compracam, Provena, RR Import, Forrest Brasil Tecnologia e OrangeLife.


Conheça a Intec pelo site www.intec.tecpar.br/comoincubar.




Estudantes de todo Brasil disputam estágio em Farmácia no Lafepe

A cada semestre, o Lafepe abre oportunidades de estágio para alunos do curso de Farmácia. O primeiro grupo de 2017 ingressou no laboratório pernambucano no último dia 01 de fevereiro. De um total de 39 inscritos na seleção de estágio curricular, 04 foram escolhidos, atendendo aos pré-requisitos descritos no edital.

Glenda de Melo e Rhayanne Moraes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Thiago Gomes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); e Erick Araújo, do Centro Universitário Cesmac, de Alagoas, foram os aprovados nas três etapas do processo seletivo.

O Programa de Estágio do Lafepe proporciona aos alunos a oportunidade de aliar o conhecimento acadêmico à experiência do ambiente de trabalho. No período de cinco meses – de fevereiro a junho – os novos estagiários irão passar pelas áreas de produção; controle de qualidade; pesquisa e desenvolvimento; e garantia da qualidade.


Vale destacar que alguns dos mais de 60 farmacêuticos, profissionais qualificados e comprometidos que atuam hoje em distintas áreas do Lafepe, iniciaram no laboratório pernambucano na condição de estagiários.

Funed busca parceiros para produzir remédios prioritários para o SUS



A Fundação Ezequiel Dias (Funed), através de sua Diretoria Industrial, enviou ao Ministério da Saúde (MS), no final de 2016, uma lista com 29 medicamentos estratégicos para o SUS que a Fundação tem interesse em produzir. Destes, cinco estão na lista publicada pelo Ministério da Saúde na Portaria nº 252, de 26 de janeiro de 2017.

A lista do Ministério contempla 52 medicamentos considerados elegíveis para apresentação de propostas de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) no ano de 2017. Os cinco nomes propostos pela Funed ao MS são Lenalidomida, utilizado para tratamento de mieloma múltiplo, os antineoplásicos Erlotinibe, Capecitabina, Dasatinib e o Sofosbuvir, utilizado para o tratamento da hepatite C em adultos.

De acordo com o diretor industrial da Funed, Francisco Leal, “a Funed apresenta grande interesse em alavancar sua atual área fabril e já se encontra em negociações avançadas com parceiros, de forma a viabilizar a produção dos medicamentos estratégicos e, por conseguinte, fortalecer o abastecimento de medicamentos estratégicos no Sistema Único de Saúde”.

Para a presidente em exercício na Fundação, Cármen Lúcia Soares, “as PDPs trazem captação de recursos para a instituição, proporcionando, além de independência financeira, conhecimento e tecnologia que ficam disponibilizados para novas descobertas e novos medicamentos, no futuro”.


Além dos cinco medicamentos que constam na lista do MS, a Funed incluiu outros 24 na listagem encaminhada e agora aguarda o pronunciamento do Ministério da Saúde. O prazo para a conclusão completa de uma PDP é de, aproximadamente, dez anos. Com cinco anos, já é possível o fornecimento do medicamento, em parceria, para que o Ministério da Saúde possa distribuir à rede pública de saúde.





Bahiafarma obtém registro para produzir testes rápidos de diagnóstico de Dengue


Laboratório público da Bahia é o primeiro do País a receber licença para fabricação dos dispositivos e um dos únicos no mundo a ter registros de testes rápidos para as três arboviroses mais conhecidas

Foram publicados, na manhã desta segunda-feira (6), no Diário Oficial da União, os registros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autorizam o laboratório público da Bahia, a Bahiafarma, a produzir e distribuir testes rápidos para detecção de Dengue.

Com as autorizações, a Bahiafarma passa a ser o primeiro laboratório público brasileiro a poder fabricar dispositivos de diagnóstico rápido para a doença – e um dos únicos do mundo a ter registros em instituições reconhecidas para produção de testes rápidos das três arboviroses mais comuns (Dengue, Zika e Febre Chikungunya).

Os registros obtidos pela Bahiafarma são referentes a dois tipos de testes rápidos para diagnóstico da Dengue, um que detecta anticorpos produzidos por organismos infectados, o Dengue IgG / IgM, e um que reage com o antígeno NS1, o Dengue NS1. Desenvolvidos em parceria com o laboratório sul-coreano GenBody, ambos os dispositivos funcionam com uma pequena quantidade tanto de sangue quanto de soro ou plasma sanguíneo(?) e fornecem os resultados em até 20 minutos.

O Dengue IgG / IgM consegue realizar o diagnóstico a partir do quinto dia de infecção, por meio da análise da presença da imunoglobulina M (IgM) no organismo do paciente – que indica que a infecção está ativa – e também é capaz de identificar se o paciente já teve contato com o vírus da Dengue no passado, por meio da pesquisa pela presença da imunoglobulina G (IgG).

O diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, ressalta a importância da verificação de infecções anteriores pelo vírus da Dengue no acompanhamento dos pacientes. “Sabemos que a Dengue pode se desenvolver de formas mais graves se o paciente já tiver sido infectado pelo vírus no passado”, explica. “Caso o dispositivo mostre que o paciente está com a doença e que já teve a infecção anteriormente, ele precisa ser acompanhado com mais atenção pela equipe médica.”

Já no caso do teste rápido Dengue NS1, o dispositivo consegue identificar a infecção pelo vírus da Dengue logo em seu início, antes mesmo que o paciente comece a sentir os sintomas da doença. Com isso, o teste permite uma intervenção médica mais rápida e precisa.

Pioneirismo
Com o registro para os testes rápidos de Dengue, a Bahiafarma supera uma etapa na luta contra a arbovirose mais conhecida no País. “O Brasil está há três décadas enfrentando surtos de Dengue sem que houvesse uma forma de diagnóstico rápida e economicamente viável para o poder público que possibilitasse o acompanhamento correto dos pacientes”, lembra Ronaldo Dias. “Em pouco mais de dois anos de pesquisa e desenvolvimento, conseguimos não só eliminar esse gargalo, como também prover o País com testes rápidos para as outras viroses mais conhecidas, a Zika e a Febre Chikungunya.”

Em conjunto com os testes rápidos para detecção de arboviroses da Bahiafarma que já haviam obtido registro da Anvisa (Zika IgG / IgM Combo, Zika NS1 e Chikungunya IgM), os dispositivos Dengue IgG / IgM e Dengue NS1 completam a solução para o diagnóstico preciso das doenças, o que vai facilitar e acelerar o atendimento e o acompanhamento dos pacientes.

“Como os sintomas das arboviroses podem ser muito parecidos, costuma ser difícil para os profissionais da área médica indicar o melhor tratamento, o que acarreta em perda de produtividade e de qualidade nos atendimentos”, afirma o diretor-presidente da Bahiafarma. “Com o acesso a testes rápidos das três principais arboviroses, hospitais e postos de saúde vão poder realizar a triagem dos pacientes e recomendar o melhor tratamento com velocidade e precisão, diminuindo a espera e evitando reavaliações desnecessárias.”

Bahiafarma

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) é um laboratório farmacêutico público que tem como objetivo desenvolver e fornecer produtos, serviços e inovação tecnológica para a saúde pública do País. Integra a administração pública indireta do Poder Executivo do Estado da Bahia, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Tem como metas minimizar a dependência do Estado da Bahia da importação de produtos e tecnologia, atuando de forma competitiva e econômica para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Produtores familiares de orgânicos do Paraná são maioria entre os clientes do Tecpar

O Tecpar Certificação, divisão do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) responsável pela certificação de produtos e sistemas, emitiu 148 certificados de produtores orgânicos em 2016. Desse total, quase 60% dos certificados emitidos foram para produtores paranaenses, em geral, donos de pequenas propriedades familiares.

Uma das razões que justifica a presença de paranaenses nesta proporção é o apoio governamental oferecido pelo Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos (PPCO), segundo Fabio Corrales, gerente do Setor de Certificação de Produtos do Tecpar Certificação.

O programa orienta e capacita os produtores, além de apoiar nas auditorias e certificações da produção de alimentos orgânicos. O PPCO envolve a Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio das universidades estaduais; o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento; e o Tecpar, que é o órgão certificador.

“O programa tem uma grande responsabilidade social. Ao dar apoio à produção orgânica, gera maior valor agregado aos produtos e causa menos danos à saúde dos produtores e ao meio ambiente, por ser uma cultura livre de agrotóxicos”, pontua Corrales.

Um dos 84 paranaenses que obtiveram a certificação de sua produção ou a manutenção de seu certificado é o produtor de Campo Largo Marcos Kmiecik, que há 20 anos atua com orgânico e que conta com a certificação do Tecpar há cinco anos. Ele e sua família trabalham em sua propriedade sem o uso de agrotóxicos e vendem seus produtos, como tomate e cebola, em duas feiras de Curitiba.

“O orgânico pode dar mais trabalho, por ser cultivado manualmente, mas trouxe melhoria de renda e mais saúde para a minha família. Estou com o Tecpar há cinco anos e desde então facilitou bastante, porque eu só preciso receber duas auditorias ao ano. Em outras certificadoras eu tinha que ir a reuniões mensais, o que atrapalhava o trabalho no sítio”, salienta Kmiecik.

O Tecpar Certificação emitiu certificados para produtores orgânicos de todas as regiões do Paraná, com produtos como frutas, verduras, hortaliças e legumes. Os outros 40% dos certificados emitidos foram para produtores de estados como Santa Catarina, São Paulo, Ceará e Amazonas, por exemplo.


A certificadora do Tecpar foi a primeira do país a obter o credenciamento junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Tecpar Certificação
O Tecpar Certificação é a unidade do instituto responsável pela certificação de produtos e sistemas e atua há quase 20 anos em todo o Brasil. A certificação de produtos do Tecpar Certificação inclui componentes elétricos e de telecomunicações, eletrodomésticos, produtos orgânicos cadeia de custódia, embalagens de papel para cimento e unidades armazenadoras.

Quanto à certificação de sistemas atua na certificação de conformidade em sistemas de gestão da qualidade, sistemas de gestão ambiental, PBQPH/SIAC, SASSMAQ, sistemas de saúde e segurança ocupacional e LIFE (ações em prol da biodiversidade).
Atuando como organismo de certificação há vinte anos já emitiu mais de 5000 certificados de conformidade.


Para mais informações sobre a unidade de negócios do Tecpar, acesse www.tecparcert.com.br.

Bahiafarma obtém registro para teste rápido de sífilis

  
Dispositivo detecta a infecção pela bactéria causadora da doença em até 20 minutos
A Bahiafarma obteve, nesta segunda-feira (30), o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produção e distribuição de teste rápido para detecção de Sífilis. O dispositivo pesquisa a presença de anticorpos específicos para a bactéria causadora da doença, a Treponema pallidum e fornece o resultado em até 20 minutos. O teste pode ser realizado com uma pequena amostra de sangue, soro ou plasma do paciente.

O teste rápido para detecção de sífilis é o primeiro dispositivo do gênero produzido pela Bahiafarma que não está relacionado com arboviroses – como zika, dengue e febre chikungunya – e responde a uma demanda atual do Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), entre 2014 e 2015, houve avanço de 32,7% de contágio da doença no País.

A forma mais preocupante da enfermidade, a transmissão da doença da gestante para o feto, que pode ser fatal para o bebê, também cresceu bastante no período: 20,9%, segundo dados do MS. E o diagnóstico rápido da síflis na gestante é fundamental para a saúde do bebê, já que, caso seja confirmada a infecção, o tratamento precisa ser realizado o quanto antes, em especial nos primeiros meses da gravidez.

“Estamos diversificando nosso portifólio, mas mantendo a política de desenvolver produtos para a saúde que estejam sendo demandados pela população, com eficiência e qualidade”, afirma o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias.