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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Conferência internacional sobre energia inteligente já recebe inscrições


A Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy (CIEI&EXPO 2017) chega a sua quarta edição, apresentando as principais novidades do setor e ampliando o debate sobre a importância das energias sustentáveis no Brasil e no mundo. As inscrições para o evento, promovido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), já estão abertas.
A novidade desta edição, realizada em outubro, são os espaços segmentados chamados de “Ilhas Temáticas”, divididas em setor empresarial, academia e instituições públicas. Cada Ilha Temática vai apresentar tendências e inovações das áreas de redes inteligentes e energias renováveis.

Já a proposta do espaço de exposição é proporcionar a aproximação entre fabricantes, prestadores de serviços e consumidores. Outras novidades desta edição são a rodada de negócio com foco empresarial, a Feira de Ciências, voltada ao público jovem, e a apresentação de trabalhos técnicos desenvolvidos por universitários e pesquisadores de uma forma geral.

A CIEI&EXPO2017 espera receber empresários, gestores públicos, membros de agências e entidades de governo, fabricantes, fornecedores, instaladores, consultores, professores, pesquisadores, estudantes e consumidores.

A conferência é promovida pelo Tecpar e pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), organizada pela Paraná Metrologia e conta com o apoio dos Institutos Lactec e da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).

O evento é realizado de 18 a 20 de outubro, das 8h às 21h, no Espaço de Exposições Horácio Coimbra, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). As inscrições podem ser feitas pelo site smartenergy.org.br/2017.

Smart Energy Paraná
O Tecpar realiza a secretaria executiva do programa Smart Energy Paraná, que mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm e busca por novas competências para desenvolver o setor energético do ponto de vista econômico, ambiental e social no Paraná.
No Smart Energy Paraná, o Tecpar homologa as diferentes tecnologias disponíveis no mercado para apresentar à sociedade as tecnologias já testadas pelo instituto, com geração de dados e capacitação de mão de obra local para atrair investimentos nesta área para o Paraná.

Saiba mais sobre os programa Smart Energy Paraná pelo site smartenergy.org.br/portal.

Serviço
Conferência Internacional de Energias Inteligentes – Smart Energy (CIEI&EXPO 2017)
Data: De 18 a 20 de outubro
Local: Espaço de Exposições Horácio Coimbra na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), na Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico
Inscrições: Pelo site smartenergy.org.br/2017

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355

Tecpar realiza evento nesta quinta-feira para apoiar empresários no desenvolvimento de novos produtos


Pequenas e médias empresas que buscam executar projetos que ficam engavetados por falta de tempo ou conhecimento podem contar com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para transformar ideias em novos produtos, processos e serviços. Para se tornar parceiro das empresas, o Tecpar realiza um evento sobre gestão de projetos, nesta quinta-feira (27), a fim de detalhar como pode ser o apoio do instituto ao empresariado. As vagas são limitadas.

O Tecpar Informação é a unidade de negócios do instituto que pode funcionar como um escritório terceirizado de gestão de projetos para essas organizações. É o setor que realiza o evento, com inscrições gratuitas, no dia 27, entre as 9h e 11h, no campus CIC.

Gerenciamento de projetos
A unidade alia as competências do Tecpar em várias áreas para colocar à disposição do mercado uma equipe capacitada e ferramentas de negócio voltadas à concepção, ao desenvolvimento e à construção do primeiro protótipo.

Várias unidades do Tecpar trabalham em conjunto para apoiar o empresário, como os laboratórios dos Centros de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, de Tecnologia de Materiais e de Medições e Validação; o Tecpar Informação; o Tecpar Educação; Tecpar Certificação, a Incubadora Tecnológica e a Agência Tecpar de Inovação.

O empresário interessado em participar do evento pode realizar sua inscrição pelo site informacao.tecpar.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3316-3054 e pelo e-mail extensao@tecpar.br.

Serviço
Evento sobre gestão de projetos
Data: Quinta-feira (27), das 9h às 11h
Local: Campus CIC do Tecpar (Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775 – CIC)
Investimento: Gratuito
Inscrições: Pelo site informacao.tecpar.br
Informações: Pelo telefone (41) 3316-3054 e pelo e-mail extensao@tecpar.br


Assessoria de Comunicação
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Parque Tecnológico Virtual do Paraná reúne mais de cinco mil iniciativas


Mais de cinco mil ativos tecnológicos já foram cadastrados na plataforma do Parque Tecnológico Virtual do Paraná (PTV Paraná), que pretende atrair e fixar empresas de base tecnológica em todo território paranaense. Quase a metade dos registros são de projetos e iniciativas inovadoras realizadas em todo o Estado.

O PTV Paraná centraliza os ativos tecnológicos e processos de negócios em uma plataforma única, reunindo institutos de ciência e tecnologia (ICT), núcleos de inovação tecnológica (NIT), empresas de base tecnológica, incubadoras e parques tecnológicos, centros de promoção de empreendedorismo, entidades prestadoras de serviços tecnológicos e instituições de ensino e pesquisa.

As universidades estaduais são as que mais cadastraram suas ações inovadoras na plataforma. As regiões Oeste e Sudoeste, cobertas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), são as que apresentam os melhores resultados – quase um terço de todos os registros no PTV são das cidades das duas regiões.

A pesquisa em novos produtos representa a maioria dos itens catalogados na região, como, por exemplo, o desenvolvimento de uma tecnologia alternativa para purificação do Metano contido no biogás e um estudo sobre a utilização do mexilhão dourado na elaboração de farinha para alimentação da tilápia.

Todos os registros ficam disponíveis para ser acessados pelos participantes da plataforma, em um espaço que conecta quem atua com projetos e realizações inovadoras, salienta Júlio C. Felix, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). "A plataforma do PTV Paraná aproxima o empreendedor tecnológico aos ativos científicos e tecnológicos e de inovação do Estado. Ao chegar a municípios de todos os portes, pesquisadores e empresários de todas as regiões se encontram para gerar inovação", pontua.

Todos os mais de cinco mil ativos, como produtos e registros de propriedade intelectual, podem ser conhecidos por meio da plataforma. Para isso, é necessário realizar o cadastro no site ptvparana.com.

Catálogo de inovação
Com a ferramenta, a sociedade paranaense pode conhecer os ativos tecnológicos do Estado, catalogados em sete categorias: Pessoas, Organizações, Programas e Incentivos, Projetos e Iniciativas, Produtos, Propriedade Intelectual e Serviços. A ferramenta também abre espaço para fóruns e para atualização de calendário de eventos.

Os empresários paranaenses podem, com a nova plataforma, informar suas demandas por soluções tecnológicas e conhecer as instituições mais adequadas para provê-las.

Mais que um catálogo de organizações e de iniciativas inovadoras, porém, a plataforma do PTV Paraná é uma ferramenta de gestão, reunindo uma lista de cadastro e um mapa de calor, que apresenta a distribuição dos ativos no Estado, orientando o acesso pelas empresas aos produtos e serviços tecnológicos e na tomada de decisão.

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Farmanguinhos abre inscrições para o 4º Simpósio Internacional


Desafios e novas tecnologias na descoberta de fármacos e produção farmacêutica

De 7 a 9 de novembro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sediará o 4º Simpósio Internacional Sobre Desafios e Novas tecnologias na Descoberta de Fármacos e Produção Farmacêutica. Promovido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), o evento reunirá profissionais de diferentes especialidades da indústria farmacêutica na Tenda da Ciência, no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até 15/10. Já o prazo para submissão de resumos encerra-se em 30/8.

O Simpósio (4th International Symposium on Challenges and New Technologies in Drug Discovery & Pharmaceutical Production) tem como objetivo integrar cientistas e profissionais que atuam na descoberta e desenvolvimento de medicamentos. Além disso, estimular o debate sobre o investimento na pesquisa de novos compostos bioativos de origem sintética ou da biodiversidade.

Paralelamente às conferências, ministradas por convidados nacionais e internacionais, será promovida uma seção de pôsteres, e apresentações orais de resumos selecionados das áreas de gestão, pesquisa e desenvolvimento na Indústria Farmacêutica. Os trabalhos concorrerão ao prêmio Benjamim Gilbert nas seguintes categorias: melhor pôster; iniciação científica ou tecnológica (Cientista do Futuro); e Pós-graduação Lato sensu e Stricto sensu, considerando Mestrado Profissional, Mestrado e Doutorado Acadêmico.

Clique aqui para se inscrever, conferir a programação, e obter mais informações sobre os procedimentos para submissão de trabalhos.

Empresários podem contar com o Tecpar no desenvolvimento de novos produtos


Pequenas e médias empresas que buscam executar projetos que ficam engavetados por falta de tempo ou conhecimento podem contar com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para transformar ideias em novos produtos, processos e serviços. Para se tornar parceiro das empresas, o Tecpar realiza um evento sobre gestão de projetos, no dia 27, a fim de detalhar como pode ser o apoio do instituto ao empresariado. As vagas são limitadas.

O Tecpar Informação é a unidade de negócios do instituto que pode funcionar como um escritório terceirizado de gestão de projetos para essas organizações. É o setor que realiza o evento, com inscrições gratuitas, no dia 27, entre as 9h e 11h, no campus CIC.

Gerenciamento de projetos
A unidade alia as competências do Tecpar em várias áreas para colocar à disposição do mercado uma equipe capacitada e ferramentas de negócio voltadas à concepção, ao desenvolvimento e à construção do primeiro protótipo.

Várias unidades do Tecpar trabalham em conjunto para apoiar o empresário, como os laboratórios dos Centros de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, de Tecnologia de Materiais e de Medições e Validação; o Tecpar Informação; o Tecpar Educação; Tecpar Certificação, a Incubadora Tecnológica e a Agência Tecpar de Inovação.

O empresário interessado em participar do evento pode realizar sua inscrição pelo site informacao.tecpar.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3316-3054 e pelo e-mail extensao@tecpar.br.

Serviço
Evento sobre gestão de projetos
Data: 27 de julho, das 9h às 11h
Local: Campus CIC do Tecpar (Rua Algacyr Munhoz Mader, 3775 – CIC)
Investimento: Gratuito
Inscrições: Pelo site informacao.tecpar.br
Informações: Pelo telefone (41) 3316-3054 e pelo e-mail extensao@tecpar.br

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Tecpar conquista Troféu Bronze no Prêmio Paranaense de Qualidade em Gestão


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) conquistou o Troféu Bronze no Prêmio Paranaense de Qualidade em Gestão (PPrQG), na categoria Rumo à Excelência (Nível III – 500 pontos), do Modelo de Excelência da Gestão (MEG). O prêmio, entregue na noite desta quinta-feira (13), tem como objetivo reconhecer as melhores práticas de gestão criadas ou adotadas por organizações.

Ao todo, participaram 24 organizações em três categorias, com a apresentação de relatório de gestão que aponta o que a empresa faz para promover a busca da qualidade, produtividade e competitividade. A cerimônia de entrega foi realizada no Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), que promove a premiação.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, que recebeu o prêmio das mãos de Anderson Luiz da Luz, diretor de Operações do IBQP, ressaltou que o modelo de gestão do instituto já foi reconhecido em outras ocasiões e atende o que determina a Lei Federal 13.303/16, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública.

Felix pontuou ainda que desde 2011 o instituto adota o modelo de gestão baseado em parâmetros internacionais e por essa razão o Tecpar já implantou o que é preconizado na legislação. “Já  realizamos há anos a atualização periódica do Planejamento Estratégico, com definição de metas e indicadores. Desde a promulgação da Lei 13.303, essa prática passou a ter força de lei. Receber a premiação é um reconhecimento de que o Tecpar está comprometido com a sociedade paranaense”, destacou.

O diretor-presidente do IBQP, Sandro Vieira, afirmou que o prêmio apoia a promoção da competitividade e produtividade das empresas paranaenses. "Ao se inscrever para o prêmio, a empresa recebe visita de examinadores e é avaliada por uma banca julgadora. No fim, ela recebe um relatório que aponta as sugestões de melhorias no processo para torná-la mais competitiva", salientou.

Prêmio
O PPrQG é um processo de reconhecimento da excelência na gestão das organizações sediadas no Estado do Paraná, estruturado nos critérios Primeiros Passos para a Excelência (Nível I – 125 pontos), Compromisso com a Excelência (Nível II – 250 pontos) e Rumo à Excelência (Nível III – 500 pontos) do Modelo de Excelência da Gestão – MEG.
O prêmio é realizado pelo IBQP, por meio do Movimento Paraná Competitivo, tendo como patrocinadores a Itaipu Binacional e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Rede da Qualidade, Produtividade e Competitividade (QPC).

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Diretor-presidente do Tecpar ressalta a importância da ciência e tecnologia na Câmara dos Deputados


Um país não pode se desenvolver sem investimento em conhecimento. Para isso, é fundamental o Estado utilizar todas as ferramentas disponíveis para estimular a ciência, tecnologia e inovação (CT&I) de uma nação. A avaliação é do diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Júlio C. Felix, feita nesta quarta-feira (12), no Plenário da Câmara dos Deputados, durante a comissão geral para debater a situação do setor no Brasil.

Apesar dos contingenciamentos para a área de CT&I, que neste ano representaram um corte de 44% no orçamento do ministério ligado a Ciência e Tecnologia, Felix garante que há outras alternativas para o governo investir no setor. “Esse é um país onde o Estado é o maior comprador. O poder de compra do Estado é o suficiente para alavancar a ciência e tecnologia do país. Há exemplos muito recentes, como os do Ministério da Saúde”, afirmou.
A pasta, ainda no governo anterior, criou o Complexo Industrial da Saúde, que a cada ano divulga uma lista de produtos e medicamentos que apresentam alguma fragilidade de abastecimento, seja pelo custo ou produção. “O ministério tem usado o poder de compra para desenvolver medicamentos inovadores para a saúde pública brasileira, e tem apoiado a transferência de tecnologia para que a gente crie realmente no país a possibilidade de reduzir o custo para a saúde pública”, informou o diretor-presidente do Tecpar.

Segundo Felix, somente por meio das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) no Complexo Industrial da Saúde, aprovadas em 2013, o ministério economizou em torno de 60% na compra de remédios com anticorpos monoclonais – entre os mais caros para a pasta e usados para tratar doenças graves como osteoporose, leucemia e alguns tipos de câncer. “Ou seja, esse é o uso benéfico da compra do Estado”, ressaltou.

O presidente destacou ainda a necessidade dos órgãos de controle colaborarem para que o processo de compras públicas se torne uma vertente a ser usada com mais frequência pela CT&I nacional. “Nossos órgãos de controle passaram de controle para gestores. Em vez deles estarem nos apoiando para melhorar nossas práticas de gestão, eles são agora co-gestores. Acho que o maior problema da ciência e tecnologia hoje não está só na falta de dinheiro, está na falta de compreensão da importância do setor por parte dos órgãos que deveriam estar apoiando esse assunto”, alertou.

Instituições fechadas
Entre os exemplos para ilustrar o cenário precário em que se encontra a pesquisa cientifica e tecnológica no país, Felix citou os casos da Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Cientec) e da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), ambas fechadas por falta de recursos. A primeira já foi considerada um dos maiores centros de pesquisa do Brasil em áreas como energia, carvão, óleo, entre outros setores. Já o segundo centro tinha um histórico de 30 anos em desenvolvimento tecnológico para Minas Gerais.

“Não se faz esforço para melhorar as boas práticas de gestão nas organizações. Corta-se elas. Simplesmente estão tirando o sangue que está suprindo o paciente”, comentou Felix. “Em vez de resolvermos o problema, estamos aniquilando a solução. Sem conhecimento, nós não vamos desenvolver esse país”, advertiu o presidente da Abipti.
(Com informações da Agência Abipti)

Assessoria de Comunicação
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O caminhão da ciência estará na SBPC Jovem 2017



O Programa Ciência em Movimento participará da 69ª Reunião da SBPC Jovem – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, voltada para estimular estudantes do ensino básico no interesse pela ciência, tecnologia e inovação. O evento acontece entre os dias 17 e 21 de julho, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, no Campus UFMG Pampulha.

No sábado, 22/7, o caminhão continuará exposto durante o Dia da Família na Ciência, no mesmo local, das 9h às 12h e 14h às 17h. O evento conta com programação para familiares dos estudantes e para a comunidade em geral, com o objetivo de mostrar que a ciência faz parte do cotidiano, estimulando a formação da cultura científica.

A exposição do Ciência em Movimento terá como tema a “Ciência Alimentando o Brasil”, pauta da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Leishmaniose e Dengue.

O Programa Ciência em Movimento foi criado em 2012, pela Funed, com o objetivo de difundir e popularizar a ciência por todo o estado. O caminhão leva conhecimento científico e tecnológico, através de linguagem lúdica e popular, estabelecendo uma relação de diálogo entre os pesquisadores e a sociedade e entre ciência, saúde e cultura.

Confira a programação!

Serviço:

Exposição Programa Ciência em Movimento

Datas e horários:
        17 a 21/7 - das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30
        22/7 – das 9h às 12h e das 14h às 17h
Local da Exposição: Área externa do campus Pampulha da UFMG – Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha.

Assessoria de Comunicação Social

(31) 3314-4577

Pesquisa coordenada pela Funed investiga potencial tratamento para o câncer e é destaque em publicação internacional



Por Isabela Martins

Um composto produzido em laboratório foi utilizado para eliminar as células tumorais responsáveis por uma das formas mais agressivas do câncer de mama, o triplo negativo, um tipo de tumor agressivo e resistente à quimioterapia.  A revista científica Chemical Biology & Drug Design, destacou a relevância da pesquisa, em sua publicação de julho deste ano.

O estudo tem coordenação e orientação da pesquisadora da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Luciana Silva e autoria de Aline Brito de Lima, cujo trabalho foi realizado durante seu mestrado em Ciências da Saúde, pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). São co-autores do trabalho os pesquisadores Fernando Varotti, Gustavo Viana e Fábio Santos, além das alunas Camila Barbosa e Alessandra Gonçalves, integrantes do Núcleo de Pesquisa em Química Biológica do Campus Centro-Oeste da UFSJ. As moléculas do estudo foram patenteadas, sendo a Funed uma das instituições autoras da patente.

A pesquisa investigou quais os tipos de células do tumor de câncer triplo negativo eram afetados quando tratados com as moléculas análogas de alcaloides marinhos. “Já sabíamos a quantidade de células que morriam, mas queríamos saber quais eram elas”, conta Luciana. “Fizemos um levantamento das características dos tipos celulares apresentados antes e depois do tratamento com as moléculas e vimos que as células com perfil de células tronco do câncer de mama morriam”, explica Aline.

Luciana ressalta que, segundo a literatura, a maioria dos tumores é recidiva, ocasionando o retorno da doença. Esta possibilidade de volta do tumor é dada pelas células tronco do câncer. “As células tronco que todos conhecemos, que apresentam função terapêutica, são diferentes das células tronco do câncer, que neste caso podem provocar o reaparecimento do tumor, devido à sua capacidade de crescimento e retorno. Elas regeneram o tumor e, por geralmente não serem afetadas pelos tratamentos usuais do câncer, ocorre a seleção de um grupo de células muito mais resistente. O tratamento mata as células mais sensíveis do tumor, restando as células troncos do câncer, resistente ao tratamento. São elas que  irão crescer, proliferar e muitas vezes determinar a agressividade do tumor”, esclarece Luciana.

A doença

O tumor de Câncer de Mama Triplo Negativo, de acordo com o Hospital Sírio Libanês, “costuma ser mais agressivo porque existe maior chance de retorno da doença depois de um prévio controle, levando à metástase e a uma sobrevida menor do que os outros tipos de câncer”. As pacientes têm, em média, uma sobrevida de cinco anos.

O Ministério da Saúde estimou que no biênio 2016/2017, fossem registrados 57.960 novos casos de câncer de mama no país. Deste, 11.592, cerca de 20%, serão de triplos-negativos.

Novidade

A pesquisadora Luciana Silva coordena o Serviço de Biologia Celular (SBC) da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed, que inovou ao analisar, neste estudo, subpopulações tumorais. “Já temos uma frente de análise gênica e agora estamos entrando numa era de análises de estudos antitumorais, considerando as subpopulações celulares, o que é tendência mundial”, relata Luciana.

Ela complementa, ainda, que “esse tipo de análise, utilizando as subpopulações, é extremamente relevante, visto que trabalhamos com um tumor que é altamente agressivo, com poucas possibilidades de tratamento. Este é o nosso grande desafio”, completa a pesquisadora.

Assessoria de Comunicação Social
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Em meio à crise, Frente Parlamentar de CT&I aponta soluções para cortes no orçamento

A Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação (FPCTPI) promoveu nesta terça-feira (11), na Câmara dos Deputados, o seminário “Redução do Orçamento de CT&I: Consequências e Possibilidades”. No evento, representantes da comunidade científica, do setor privado, do governo e parlamentares discutiram as possíveis soluções para atenuar os impactos sofridos com os cortes nas áreas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), que já tem levado ao êxodo de cientistas para outros países e ao término de pesquisas em universidades.

Na avaliação do diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Julio C. Felix, uma das saídas é utilizar recursos que não sejam do orçamento, sempre suscetível a cortes. Um exemplo são os fundos setoriais de CT&I, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Contudo, eles precisam ser descontingenciados e usados para sua real finalidade, que é financiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no Brasil.

“Hoje, nesse cenário instável, me parece o único caminho que nós temos para amenizar a situação. É o uso dos fundos como eles foram planejados para ser usados”, afirmou Felix. “Contudo, os fundos deixaram de ser fundos. Viraram uma peça orçamentária também. Ou seja, uma peça de ficção. Então, não temos um problema de indisponibilidade de dinheiro, mas falta de previsibilidade, numa área onde as coisas precisam ser previsíveis”, ressaltou.
De acordo com Felix, atualmente, recursos são buscados pela comunidade científica simplesmente para manter o custeio que já existia, mas foi interrompido. “Não é nem investimento em novos projetos. Para os projetos já aprovados e que estão em andamento, nós não temos meios de mantê-los ano que vem. Esse é o fato. Então, as armas que sobram são as que todas as áreas estão utilizando, que é a força do debate, do convencimento. Deixar claro que sem pesquisa e inovação um país não desenvolve, não sai da crise”, avaliou.

Segundo o presidente da FPCTPI, deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), uma das propostas para fortalecer o debate sobre CT&I é criar uma Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação no Congresso Nacional, que poderá ocorrer junto à Semana Nacional de CT&I, promovida pelo Poder Executivo anualmente em outubro. “Temos que pressionar, mas também sensibilizar sobre a regularidade de recursos para o setor. Fortalecer essa agenda e se fazer presente para falar abertamente a todas as pessoas sobre a importância do conhecimento, e ao mesmo tempo, deixar claro a nossa insatisfação”, disse Izalci.

Com um orçamento de aproximadamente R$ 3,2 bilhões para o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em 2017, cerca de R$ 700 milhões são somente para Comunicações. Sobra para CT&I em torno de R$ 2,5 bilhões. Os recursos são inferiores a orçamentos anteriores, como o de 2005, que corrigido pela inflação, chegaria a mais de R$ 6 bilhões, conforme os números apresentados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Já o FNDCT, administrado pela Finep, tem atualmente cerca de R$ 600 milhões disponíveis para 2017. A título de comparação, por ano, o fundo arrecada entre R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões – sendo que aproximadamente R$ 3,5 bilhões são do CT-Petro, que está sob judice e não pode ser usado. Além disso, sofreu contingenciamentos que absorveram 30% dos recursos que poderiam estar indo para sua atividade fim.

(Com Agência Abipti)

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Nova turma do programa Capacita Paraná EaD tem inscrições até agosto


O Capacita Paraná EaD, programa do Governo do Estado de capacitação de servidores municipais, promovido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Paranacidade, está com inscrições abertas para a nova turma de participantes até agosto.

Nesta quarta fase do programa, 15 cursos totalmente online, com temas voltados à gestão pública, estão disponíveis para as prefeituras paranaenses.

Serão ofertados 15 cursos: Auditoria Pública; Burocracia e Gestão da Política Pública no Brasil; Contabilidade Pública; Elaboração de Atos Normativos; Elaboração de Relatório e Parecer; Ética da Administração Pública; Gestão de Contratos Públicos; Gestão de Projetos no Setor Público; Gestão Estratégica de Pessoas no Setor Público; Interpretação e Produção de Texto; Licitação, Contratos e Convênios; Planejamento, Orçamento Público e Lei de Responsabilidade Fiscal; Português com Ênfase no Acordo Ortográfico; Qualidade no Atendimento ao Público; e Redação Oficial.

As inscrições podem ser feitas no site prefeituras.tecpareducacao.com.br, na aba “Cursos”, ou por meio dos telefones (41) 3316-3142 e (41) 2104-3356. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail educacao@tecpar.br.

O custo unitário dos cursos, por inscrição, é de R$ 159, porém os valores podem baixar de acordo com a quantidade de interessados por município. De uma a 50 inscrições, o valor é de R$ 159; de 51 a até 150 inscrições, R$ 149; de 151 a até 250, R$ 139; de 251 a até 500, R$ 129; e acima de 501 inscrições, o valor é sob consulta.

Serviço
Inscrições para a quarta fase dos cursos do Capacita Paraná EaD
Data: Até 18 de agosto
Inscrições pelo site prefeituras.tecpareducacao.com.br ou por meio dos telefones (41) 3316-3142 e (41) 2104-3356

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Empresa entra na incubadora do Tecpar para desenvolver órteses por impressão 3D


A E4R – Engineering for Rehabilitation, empresa que acaba de ingressar na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), vai desenvolver no Instituto de Tecnologia do Paraná soluções de engenharia para o tratamento e reabilitação de pessoas que possuem disfunções motoras, com o uso de tecnologias inovadoras: as órteses serão produzidas por impressão 3D. O contrato para ingresso da empresa na Intec foi assinado nesta sexta-feira (7).

Os dois sócios da E4R, os engenheiros mecânicos Flavio Marcel Mendes de Queiroz e Rafael Henrique de Oliveira Costa, investiram em pesquisa sobre tecnologias para reabilitação e definiram como foco inicial da companhia as órteses para membros superiores.

Queiroz ressalta que os produtos disponíveis no mercado nacional são, em geral, construídos artesanalmente e que órteses com mais qualidade são encontradas em outros países, porém com custo maior devido à importação. “A tecnologia que usamos permite a criação de um produto personalizado de forma rápida e precisa, com grande vantagem em relação ao peso e aspecto, por um custo adequado ao mercado nacional”, salienta.

As órteses desenvolvidas pela E4R são fabricadas em polímeros e utilizam tecnologia de manufatura aditiva – conhecida como impressão 3D – e partem de processos de escaneamento 3D, explicam os empreendedores. “Por não possuir metais em sua confecção, pode ser usadas tanto em ambiente clínico, como na hidroterapia, e em atividades do dia-a-dia. As origens das lesões são as mais diversas, e vão desde fraturas e luxações a AVC ou doenças neurodegenerativas”, pontua Queiroz.

Para os sócios, a Intec permitiu que fosse concretizada a ideia de ter uma empresa. “Sabemos dos desafios de ser empreendedor no Brasil. A incubadora do Tecpar possui uma estrutura pronta para nos auxiliar em todos os nossos pontos fracos, para que tomemos as decisões certas. A incubação nos dá segurança em desenvolver um projeto sólido”, avalia Queiroz.

Pesquisa e Desenvolvimento
Gilberto Passos Lima, gerente dos Parques e Incubadoras Tecnológicos do Tecpar, destaca que, ao ingressar na Intec, os empreendedores vão estar em um ambiente com empresas focadas em desenvolvimento na área da saúde, como o próprio Tecpar, o Instituto Carlos Chagas e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná. “Essa proximidade facilitará o acesso a competências necessárias para o desenvolvimento do negócio”, observa Lima.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, analisa que a entrada de empresas da área da saúde na Intec reforça o Parque Tecnológico da Saúde, que a cada dia mais se torna um espaço de inovação no setor. "A incubadora do Tecpar atrai empresas inovadoras para que, após o desenvolvimento de seus produtos e amadurecimento, possam então ganhar o mercado instaladas dentro do parque tecnológico. A cada incubação, o instituto reforça o seu compromisso em apoiar novas empresas", salienta.

Intec
Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem se candidatar a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba e em Jacarezinho. São ofertadas vagas para a modalidade residente – quando a empresa fica nas dependências da Intec – e para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto. A Intec oferece também o programa de Incubação Verde, para acelerar o desenvolvimento de negócios sustentáveis e os pedidos de patentes de tecnologias verdes.

Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios. No momento, nove empresas passam pelo programa da Intec, com o desenvolvimento de tecnologias em diversas áreas: Werker, Vuk Personal Parts, Compracam, Provena, RR Import, Forrest Brasil Tecnologia, OrangeLife, Neurocel e E4R – Engineering for Rehabilitation.


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Vital Brazil promove Férias Científicas gratuitas


As inscrições começam no dia 10, para crianças de 8 a 10 anos

O Instituto Vital Brazil oferece uma boa programação para quem está a fim de se divertir e aprender nas férias de julho: a partir do dia 10, estarão abertas as inscrições para as Férias Científicas. A atividade é gratuita e o objetivo é promover a divulgação científica para o público infantil de forma descontraída e enriquecer as atividades educacionais da criança.

São oferecidas 20 vagas para crianças de 8 a 10 anos. Para inscrição, o responsável deverá se dirigir ao Centro de Estudos do Instituto Vital Brazil, de 9h às 11h ou de 14h às 16h, com documento de identidade, CPF e cópia da certidão de nascimento da criança, além de duas garrafas PET 2 litros com tampa e jornal para uso nas atividades. As crianças que participaram das últimas edições não poderão se inscrever.

As Férias Científicas serão realizadas entre os dias 24 e 28 de julho, de 13h40 às 16h30. A programação envolve aulas sobre cobras, aranhas e escorpiões, cadeia alimentar, produção de soros, mitos e lendas dos povos indígenas, além de visitas a diversos espaços do Instituto como o serpentário, aracnário e o biotério.

O Instituto Vital Brazil é uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros e um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos para o Ministério da Saúde. Fica na Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, em Niterói.

Thaís Marini
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Fundação irá formar mestres em biotecnologia


A previsão é de que a primeira turma do Mestrado Profissional em Biotecnologia da Funed inicie o curso no segundo semestre de 2018. A iniciativa é da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da Fundação, que criou um grupo estruturador, coordenado pela pesquisadora Dra. Sílvia Ligório Fialho e composto também por pesquisadores da Diretoria Industrial (DI) e da Diretoria do Instituto Octávio Magalhães (DIOM).

O grupo se reúne toda segunda-feira e, neste momento, estão elaborando a proposta do curso e realizando a avaliação de currículos dos futuros docentes que são os pesquisadores da própria Fundação. “Nossos pesquisadores atuam geralmente como coorientadores de alunos de outros programas de pós-graduação que realizam suas pesquisas em nossos laboratórios, com ampla e moderna estrutura para seus estudos. Com a implantação do programa de pós-graduação, nossos pesquisadores passam a ser orientadores de alunos formados aqui na Funed. Sendo assim, a Funed ergue mais um pilar para sua consolidação como ICT: formar pessoas que contribuirão com desenvolvimento científico-tecnológico em Saúde, explica Dr. Rodrigo Leite, diretor da DPD.

A Funed teve seu cadastro aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação do Brasil que atua na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu em todos os estados do país. O cadastro foi aceito pelo fato da Fundação ser reconhecida como um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), através de sua Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento. O próximo passo é a submissão da  Apresentação de Propostas para Novos Cursos (APCN) que ocorrerá entre setembro e outubro. O resultado, se a proposta da Funed for recomendada, será divulgado em dezembro de 2017. Após a recomendação pela CAPES, a Funed deverá organizar o edital de seleção para a primeira turma do curso. Estas ações serão feitas no primeiro semestre de 2018, para que o curso possa ter início no segundo semestre.

O curso

O Mestrado Profissional em Biotecnologia será um curso inédito em Belo Horizonte. Só existem quatro cursos com esta especialização no país. “O futuro da indústria farmacêutica são os produtos biológicos e a Funed está inserida neste contexto com a produção de soros, transferência de tecnologia da vacina meningocócica e possibilidade de novas Parcerias para o Desenvolvimento produtivo (PDP). Acho que Minas Gerais tem tudo para se tornar um grande polo tecnológico do Brasil”, analisa Rodrigo Leite.

O curso da Funed será totalmente gratuito, de ampla concorrência, com abertura de vagas para cerca de 20 alunos, com formação em áreas correlatas à biotecnologia. A área de concentração do curso será Biotecnologia em Saúde, com ênfase em Bioprodutos e Bioensaios.

“A oferta deste Mestrado na Funed será um grande avanço da Fundação enquanto Instituto de Ciência e Tecnologia. É uma oportunidade de formação de profissionais com conhecimentos que podem retornar para a própria instituição. Será o caminho para desenvolvermos nossa própria tecnologia e realizar a produção destes medicamentos, tudo dentro da Funed”, relata o presidente da Fundação Ezequiel Dias, Marcelo Siqueira.

Assessoria de Comunicação Social

(31) 3314-4577

Sete laboratórios privados se habilitam a parcerias com o Lafepe


            Estão disponíveis, no site do Lafepe, os resultados referentes à chamada pública, lançada há um mês, para seleção de parceiros interessados na elaboração e desenvolvimento de Projetos Executivos de PDP´s com o laboratório pernambucano. Entre os habilitados, constam os laboratórios Cristália, Novartis, Janssen, Gilead, Blanver, Aché e Aurobindo. O objetivo é firmar parcerias para transferência de tecnologia e produção de medicamentos antirretrovirais, antivirais, para tratamento da esclerose múltipla, da doença de Parkinson, do câncer de próstata e de pulmão.

            PDP´s - São parcerias que envolvem a cooperação mediante acordo entre instituições públicas e entre instituições públicas e entidades privadas para desenvolvimento, transferência e absorção de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do país em produtos estratégicos para atendimento às demandas do SUS. Essas parcerias são reconhecidas e incentivadas pelo Ministério da Saúde. A seleção dos laboratórios públicos que atendem à pauta do Sistema Único de Saúde também é de responsabilidade do Ministério, através de análise técnica.

            O acordo de cooperação técnica entre os parceiros tem vigência de 5 a 10 anos, respeitando a complexidade tecnológica para internalização da tecnologia do medicamento. Até que aconteça a produção pelo Lafepe, os parceiros privados se comprometem a cumprir com o volume e cronograma de entrega estabelecidos com o Ministério da Saúde.

            PIONEIRISMO - O Lafepe é o primeiro, entre os laboratórios públicos brasileiros, a concluir todas as etapas de uma PDP, já tendo iniciado a demanda total de produção do antipsicótico Clozapina (comprimidos de 25mg e 100 mg). No segundo semestre deste ano, serão internalizadas as produções de outros dois medicamentos de mesma classe farmacêutica: a Quetiapina e a Olanzapina. A estimativa é de que a produção da Clozapina represente, no faturamento de 2017 do laboratório pernambucano, cerca de  R$ 45 milhões.

Fonte: Comunicação Lafepe