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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Laboratório da Funed realiza diagnóstico e vigilância laboratorial para rubéola e sarampo em todo o estado

O Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central de Saúde Pública do estado de Minas Gerais (Lacen), da Fundação Ezequiel Dias (Funed), possui um laboratório responsável pelo diagnóstico e vigilância laboratorial de doenças exantemáticas (entre elas, o sarampo, a rubéola e os diferenciais de parvovírus B19 e dengue).

De grande importância para o monitoramento da saúde pública, o diagnóstico precoce dessas doenças proporciona a identificação do caso para a tomada de ações de bloqueio e controle. Entre as doenças infecto-contagiosas, está a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), causada pela rubéola e contraída pela mãe durante a gravidez. Diversas complicações são desenvolvidas na gestante, principalmente no feto, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras).

Já o sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pelo contágio, provoca uma vasculite generalizada. Particularmente, quando contraída em crianças desnutridas e menores de um ano de idade, o quadro infeccioso torna-se mais propenso para agravamento.

Diagnóstico

De acordo com a bióloga e referência técnica no diagnóstico de sarampo e rubéola da Funed, Ana Luísa Furtado Cury, o diagnóstico laboratorial é realizado mediante a detecção de anticorpos IgM e IgG no soro. O caso suspeito é confirmado ou descartado, de acordo com a interpretação dos resultados dos exames sorológicos.

A Fundação, por meio do Serviço de Gerenciamento de Amostras Biológicas (SGAB), recebe amostras dos 853 municípios do estado de Minas Gerais. Ana Luísa explica que as amostras são conferidas, acondicionadas, triadas no sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e só depois deste processo são encaminhadas ao laboratório para realização dos exames.
Os laudos são liberados através desta plataforma e ficam disponíveis para o solicitante em tempo real.

Atualmente, são realizados exames de ELISA para detecção de anticorpos das classes IgM e IgG, tanto para sarampo quanto para rubéola.
  
Vacinação

A rubéola e a SRC estão oficialmente eliminadas no Brasil e nos demais países das Américas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é a única medida preventiva e a mais segura, tanto para o sarampo quanto para a rubéola. Para isso, é importante que o esquema vacinal esteja completo. A primeira dose da vacina para as duas doenças deve ser aplicada aos doze e quinze meses de vida. Todas as mulheres e homens até 49 anos também devem ser vacinados, independentemente de história pregressa da doença.

Empresários incubados no Tecpar conhecem linhas de financiamento para inovação

Duas instituições de fomento à inovação apresentaram aos empresários incubados e a candidatos ao processo de incubação da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) suas linhas de financiamento. Fomento Paraná e Finep estiveram no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) em um evento voltado ao público empreendedor nesta quarta-feira (29).

Ambas as instituições têm linhas de financiamento voltadas a empresários que buscam inovar. No momento, seis empresas passam pelo programa de incubação: Beetech/Beenoculus, que criou um equipamento de realidade virtual; a LOT América, especializada em sistemas de gestão de transporte público; a Werker, que criou uma impressora 3D de baixo custo; a i9algo, que procura ideias de usuários para desenvolvê-las; Aegis Ideas, que busca soluções para a área da saúde; e a Invento Engenharia, dedicada à tecnologia de NFC (Near Field Communication).

O gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, ressalta que a incubadora é mais do que um local onde as empresas podem se instalar, pois oferece aos incubados um ambiente de apoio à inovação. “Ao colocar os empresários em contato com as agências de fomento, eles podem planejar o crescimento com as linhas de financiamento disponíveis. Além disso, algumas linhas podem ser acessadas bastando ser incubado, uma vantagem para quem participa do processo de incubação”, pontua.

Marcelino Canelada, um dos sócios da Invento Engenharia, incubada na Intec, afirma que o acesso às linhas de financiamento é um dos diferenciais para quem participa do processo de incubação. “Estar próximo dessas agências de fomento nos dá a perspectiva de que, quando formos dar os próximos passos, teremos condições de ter o apoio para crescer”, salienta.

Além de empresários incubados, o evento também foi aberto a candidatos ao processo de incubação. O edital de 2016 reserva 32 vagas a empresas e empreendedores, sendo 20 em Curitiba e 12 em Jacarezinho, no Norte Pioneiro. Neste ano, estão sendo ofertadas 16 vagas para a modalidade de incubação residente (quando a empresa fica nas dependências da Intec) e outras 16 para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto.

Intec
Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem fazer, ao longo do ano, a inscrição para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba e em Jacarezinho.

Podem participar do processo de incubação pessoas físicas, como universitários, pesquisadores e empreendedores que tenha um negócio inovador, ou ainda pessoas jurídicas. Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 90 companhias.

Conheça a Intec pelo site intec.tecpar.br/comoincubar.

Empresa pública do Governo do Paraná assume presidência da Abipti

Duas instituições paranaenses, sendo uma delas uma empresa pública do Governo do Paraná, assumem nesta quinta-feira (30) a liderança da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti). O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio C. Felix, foi eleito o novo presidente da associação, enquanto que Luiz Fernando Vianna, presidente dos Institutos Lactec, foi reconduzido ao cargo de vice-presidente da entidade para a região Sul.

Felix retorna à presidência da associação para o biênio 2015-2016. Entre as principais ações como presidente da Abipti, ele pontua, por exemplo, uma maior aproximação com o setor empresarial. “É preciso promover uma vigorosa aproximação com o setor empresarial, por meio da articulação da oferta de soluções tecnológicas e de assessoria em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) por parte de seus associados”, afirma.

O diretor-presidente do Tecpar exerceu a presidência da Abipti no período entre 1995 e 1999 e a vice-presidência da organização entre 1991 e 1994.

Hoje, Felix coordena a Comissão de Estudo Especial de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CEE-130), responsável por criar normas para uniformizar a gestão de atividades para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Brasil e por representar o país nas discussões internacionais sobre o tema na Organização Internacional de Normalização (ISO). Entre 2014 e 2015, o diretor-presidente do Tecpar presidiu a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), que representa 21 laboratórios públicos brasileiros.

Abipti
A Abipti é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que reúne entidades públicas e privadas envolvidas em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, com presença nas cinco regiões e nas 27 Unidades da Federação.

A associação reúne 152 instituições brasileiras, como o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Entre as entidades paranaenses associadas à Abipti estão, além do próprio Tecpar e dos Institutos Lactec, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Fundação Araucária, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), a Fundação para o Desenvolvimento da Rádio e Televisão Educativa e Cultural de Toledo (Funtec) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Saiba mais sobre a Abipti pelo site portal.abipti.org.br.

  
Sancionada lei que permite entrada forçada em imóveis contra o Aedes
Medida autoriza acesso a locais públicos e particulares com focos do mosquito por profissional identificado. Ação deve ser feita em situação de abandono ou de ausência por mais de uma vez

A medida que autoriza a entrada forçada de agentes de combate ao mosquito Aedes aegypti em imóveis públicos ou particulares abandonados passou a ter força de lei com a publicação, nesta terça-feira (28), no Diário Oficial da União.  A Lei nº 13.301, que concede permissão a autoridades de saúde federais, estaduais e municipais, também se aplica para o caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local ou no caso de recusa de acesso. A iniciativa deve ser tomada apenas em situações excepcionais e visa permitir a execução das ações de controle ao mosquito e criadouros. A origem da lei foi uma medida provisória publicada em fevereiro deste ano.

A entrada forçada em imóveis deve ser feita por profissional devidamente identificado, em áreas com potenciais focos de mosquitos transmissores. Além disso, para ficar comprovada a ausência de uma pessoa que possa autorizar a vistoria, é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias. Essas ações anteriores devem ser devidamente registradas em relatório. 

O texto trata de diversas providências de vigilância em saúde que podem ser adotadas quando houver situação de iminente perigo à saúde pública, devido à presença do mosquito Aedes aegypti. Entre as medidas, a lei institui o Programa Nacional de Apoio a Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes (Pronaedes), que tem como objetivo o financiamento de projetos de combate à proliferação das doenças transmitidas pelo vetor. Em até 30 dias, deverão ser regulamentados os critérios e procedimentos para aprovação de projetos do programa, com a priorização das áreas de maior incidência das três doenças e dos municípios com menor montante de recursos disponíveis; redução das desigualdades regionais; além da priorização da prevenção da dengue, Zika e chikungunya.

De acordo com documento, os gestores locais também poderão instituir os sábados como dia de trabalho destinado à limpeza nos imóveis, identificação de focos do mosquito e outras atividades de mobilização. A lei prevê ainda campanhas educativas e de orientação à população, especialmente no caso de gestantes.

FISCALIZAÇÃO – Os proprietários de imóveis que não tomarem providências para eliminar os focos do mosquito poderão ser multados em casos de reincidência. A Lei nº 6.437 já previa essas penalidades (advertência, multa e interdição do imóvel). A novidade é que, em casos de reincidência, o proprietário será multado em 10% do valor da multa inicial, e este valor será dobrado em caso de nova reincidência, ou seja, após a terceiravez em que houver flagrante de focos do mosquito. Quem determina a aplicação da multa é o gestor local.

BENEFÍCIOS – A Lei nº 13.301 traz ainda a ampliação da licença-maternidade remunerada de 120 para 180 dias, para mulheres contratadas por regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) cujos filhos sejam acometidos por sequelas neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Outro direito para as famílias com crianças com microcefalia é o benefício de prestação continuada por até três anos, um auxílio de um salário mínimo (R$ 880) garantido pela Previdência Social.

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3435 / 3580



Com apoio do Tecpar, empresa cria equipamento que usa nova embalagem para o e-commerce

Um empresário de Pinhais teve a ideia de desenvolver um equipamento que embala os produtos vendidos pela internet em embalagens customizadas e ecológicas, mas não sabia qual o melhor plástico usar para criar esse novo produto. Ele então participou de um programa que, ao final, disponibilizou um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que apontou o melhor componente para a sua nova máquina.

A JB Adesivos, localizada na região metropolitana de Curitiba, é administrada pelo empresário João Alberto Dal Poggetto, que participou de um programa da Prefeitura de Pinhais e do Sebrae-PR, o Sebraetec, que subsidia serviços voltados a empresas que querem inovar.

A empresa de Poggetto desenvolveu um protótipo de um equipamento que embala o produto comprado pelo e-commerce em uma embalagem que cubra a compra sem sobras e que tenha uma alta durabilidade. “Queríamos um material que mantivesse as características das atuais embalagens, mas que pudesse ser customizado e que fosse mais ecológico. Só não sabia qual material era esse”, explica.

O empresário participou então do Sebraetec, que conta com o apoio das soluções tecnológicas do Tecpar. O Centro de Tecnologia dos Materiais realizou diversos ensaios para encontrar o melhor material para o equipamento da JB Adesivos. “Os especialistas do Centro estudaram os materiais disponíveis no mercado e chegaram a uma formulação específica para a empresa”, explica Bill Jorge Costa, analista do Tecpar Informação, que coordenou o atendimento e redigiu o relatório com as informações técnicas para a empresa.

Com o relatório em mãos, Poggetto já faz planos para o equipamento. “Agora que temos as especificações técnicas do plástico que pode ser usado, bem como a lista de fornecedores, feita pelo Tecpar, podemos investir no protótipo ou ainda vender a ideia para quem tiver interesse. É um equipamento que resolve um grande problema do e-commerce, por usar menos embalagem e ainda ser de um material ecologicamente correto”, pontua o empresário.

Conheça a JB Adesivos pelo site www.jbadesivos.com.br.

Soluções Tecnológicas
Quatro grandes áreas são foco dos negócios dos centros tecnológicos do Tecpar - Saúde e Meio Ambiente, Tecnologia em Materiais, Medições e Validação e Informação e Estudos Estratégicos.

Interessados em conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Tecpar podem acessar o site portal.tecpar.br/solucoes-tecnologicas.

Sebraetec

Para obter mais informações sobre o Programa Sebraetec o empresário deve acessar o site sites.pr.sebrae.com.br/sebraetec.

Rodrigo Silvestre, colaborador do Tecpar, é nomeado diretor no Ministério da Saúde

Rodrigo G. M. Silvestre, assessor da Presidência no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), foi nomeado diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (Deciis), da Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (23) em Diário Oficial.

No Tecpar, Silvestre atua, desde 2013, na formulação de projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), mecanismo utilizado pelo Ministério da Saúde para que laboratórios públicos produzam no país, em parceria com empresas privadas, medicamentos e produtos para a saúde, que hoje são importados.

Silvestre avalia como desafiador assumir a diretoria e espera contribuir com o fortalecimento dos laboratórios públicos brasileiros. “Vou trabalhar fortemente na política de transferência de tecnologia para que o Brasil seja detentor de tecnologia para se tornar autossuficiente em insumos estratégicos para a saúde pública brasileira”, pontua.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, avalia que o Deciis é estratégico para criar um ambiente de inovação na saúde pública brasileira. “Sem dúvida, com a sua competência, Silvestre vai ajudar o Paraná e o Brasil no desenvolvimento de novos medicamentos para tornar o SUS mais sustentável. É uma honra um colaborador do Tecpar assumir esta missão, o que mostra a competência dos empregados que atuam no instituto”, ressalta Felix.

Deecis
O Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (Deciis) tem como objetivo desenvolver ações e projetos destinados a impulsionar a indústria nacional farmacêutica e de equipamentos de saúde, de modo a diminuir a dependência do Brasil em relação a esses produtos.

O departamento coordena o programa do Complexo Industrial da Saúde, que gerencia os projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).

As PDP são parcerias entre instituições públicas e entidades privadas com objetivo de dar acesso a tecnologias prioritárias, de reduzir a vulnerabilidade do SUS a longo prazo e de racionalizar preços de produtos estratégicos para saúde, com o comprometimento de internalizar e desenvolver novas tecnologias estratégicas e de valor agregado elevado.


Os produtos e bens priorizados pelas PDP cuja demanda possa ser induzida pelo poder de compra do Ministério da Saúde são estabelecidos em listas específicas definidas pelo próprio ministério.




A Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob) esteve presente no XXXII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.

  Realizou-se no Centro de Eventos do Ceará, ao lado da receptividade dos cearenses, o encontro de gestores de todo o país em oficinas, seminários, cursos e mesas. Espaço onde a diversidade de todo o Brasil dialogou e discutiu os princípios únicos, com determinação para consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).


 Momento em que foi debatido profundamente e com todos os envolvidos temas essenciais para a existência do SUS: seu financiamento, governança com poderes judiciário e legislativo, e a mais importante das políticas de saúde, pois sem ela as demais não tem como existir: a atenção básica.




O Presidente da Alfob, Paulo Mayorga participou como palestrante e debatedor no Seminário “Acesso a medicamentos e insumos estratégico no SUS: desafios e perspectivas”, onde discutiu-se o acesso e a disponibilidade dos medicamentos, soros e vacinas no SUS, as questões relacionadas à regulação de mercado e a atuação das indústrias do setor saúde e seus impactos na gestão municipal, na integralidade da assistência e no acesso as tecnologias de saúde no SUS.

Ministério da Saúde confirma 1.616 casos de microcefalia em todo o país

O informe reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde até 18 de junho. Desde o início das investigações, foram notificados 8.049 casos suspeitos


Do total de casos confirmados, 233 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.616 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 576 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 324 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% dos casos notificados. Destes, 86 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 182 continuam em investigação e 56 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.


Do total de notificados, foram descartados 3.416 casos por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso. Outros 3.007 permanecem em investigação.
O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (22), novos dados de microcefalia. Até 18 de junho, foram confirmados 1.616 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.039 casos suspeitos foram notificados ao Ministério da Saúde.
Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 18 de junho de 2016



Regiões e Unidades Federadas
Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita
Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação
Confirmados2,3
Descartados4
Brasil
3.007
1.616
3.416
8.039
Alagoas
68
74
176
318
Bahia
648
263
243
1.154
Ceará
177
123
209
509
Maranhão
76
130
61
267
Paraíba
287
143
457
887
Pernambuco
477
366
1.165
2.008
Piauí
9
87
73
169
Rio Grande do Norte
258
113
64
435
Sergipe
70
111
54
235
Região Nordeste
2.070
1.410
2.502
5.982
Espírito Santo
83
13
61
157
Minas Gerais
59
3
55
117
Rio de Janeiro
282
72
146
500
São Paulo
211ª
10b
173
394
Região Sudeste
635
98
435
1.168
Acre
11
2
27
40
Amapá
1
7
3
11
Amazonas
12
7
5
24
Pará
43
1
0
44
Rondônia
5
5
7
17
Roraima
5
10
11
26
Tocantins
53
17
85
155
Região Norte
130
49
138
317
Distrito Federal
5
5
36
46
Goiás
47
14
79
140
Mato Grosso
85
27
119
231
Mato Grosso do Sul
2
3
14
19
Região Centro-Oeste
139
49
248
436
Paraná
3
4
30
37
Santa Catarina
1
1
5
7
Rio Grande do Sul
29
5
58
92
Região Sul
33
10
93
136

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.

2Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3Foram confirmados 233 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).

4Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 211 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 38 são possivelmente associadoscom a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.

b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.


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Brasil e EUA irão realizar estudo com grávidas em países com Zika

O objetivo é verificar se essas mulheres foram infectadas pelo vírus durante a gestação e as consequências para os fetos. Ao todo, 10 mil grávidas serão acompanhadas em diversos países

O Brasil e os Estados Unidos deram início a um estudo internacional para avaliação dos riscos que o vírus Zika pode gerar para a saúde de gestantes e dos fetos. A análise será conduzida pelo Ministério da Saúde do Brasil, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Ao todo, 10 mil mulheres grávidas serão acompanhadas em diversos países onde há circulação do vírus, sendo quatro mil brasileiras. O trabalho já teve início em Porto Rico, no Caribe, e no Brasil deverá começar nos próximos dois meses (julho e agosto). 

O estudo tem como objetivo acompanhar toda a gestação de mulheres que não foram infectadas pelo Zika, a partir do primeiro trimestre de gravidez. Depois do parto, os bebês serão monitorados durante um ano. A ideia é determinar se essas mulheres foram infectadas pelo vírus durante a gestação e verificar as consequências dessa infecção para os fetos, quando houver casos positivos. Participarão do acompanhamento mulheres a partir de 15 anos de idade. No Brasil, o trabalho será realizado com moradoras dos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Recife (PE) e Ribeirão Preto (SP).
Além do Brasil e Porto Rico, serão monitoradas gestantes da Colômbia, além de outras regiões onde há circulação do Zika. O acompanhamento será realizado mensalmente durante o pré-natal, além de exames que serão realizados semanalmente, por até seis semanas após o parto. Além de exames físicos, as grávidas terão amostras de sangue, urina, saliva e secreções vaginais coletadas. Os recém-nascidos serão avaliados 48 horas após o nascimento, e novamente aos três, seis, nove e 12 meses.

A análise será feita pela comparação dos resultados das gestações entre mães infectadas e não infectadas por Zika. Todas as informações relatadas durante o estudo serão documentadas, como a frequência de abortos espontâneos, nascimentos prematuros, ocorrência de microcefalia, malformações do sistema nervoso e outras complicações. O estudo também vai comparar o risco de complicações na gravidez entre mulheres que tiveram sintomas de infecção por Zika e aquelas que foram infectadas, mas não apresentaram sintomas. Além disso, avaliará as alterações causadas pela infecção em embriões e fetos, e a forma com que outros fatores podem interferir, como determinantes sociais, ambientais e a ocorrência de outras infecções, como casos prévios de dengue.

No Brasil, além da Fiocruz, outras instituições estarão envolvidas, como os Institutos Nacionais da Saúde (NIH).

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde
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Diretoria da Alfob estreita contato com atual Ministro da Saúde

No último dia 16/06/2016 (quinta-feira) a Diretoria da ALFOB representada pelo Presidente Paulo Mayorga, pela Vice-Presidente Andréa Vecci, pelo Vice-Presidente Maurício Neves e pelo Vice-Presidente Arthur Couto, esteve com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros em seu gabinete no Ministério da Saúde. Integrava a Comitiva ainda, a pedido do Vice-Presidente Ronaldo Dias, o diretor de operações do Bahiafarma Felippe Rebouças.

A visita foi totalmente focada em uma postura proativa da atual Diretoria da ALFOB, colocando a Associação e todos os seus associados à disposição do Ministério da Saúde, como sempre esteve, para dar sequência ao que já vinha sendo tratado, participar mais ativamente ainda daquilo que venha a ser modificado na estratégia do MS doravante.

O Ministro agradeceu a visita, precisou ser eloquente em um curto espaço de tempo por agenda atribulada mas não deixou de receber a Diretoria da ALFOB, ressaltando que dentro de aproximadamente 15 a 20 dias já deverá renovar um convite para novo encontro com os Secretários que, a esta altura, já deverão estar nomeados e empossados.

Governos federal, estaduais, municipais e Exército trabalham no combate ao Aedes

Desde o início da epidemia do zika, em outubro do ano passado, o governo federal vem adotando medidas para controlar as infecções, sobretudo quando foi confirmada a relação do zika com a microcefalia.

Para reduzir o número de casos de infecções, o combate se intensificou nos últimos meses, tendo em vista a proximidade dos Jogos Olímpicos, em agosto. Nesse período, a capacidade de reprodução do Aedes aegypti fica bastante reduzida.

Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Getúlio Vargas (FGV) divulgaram artigo com as informações repassadas à Organização Mundial de Saúde sobre o tema. De acordo com o texto, a capacidade de transmissão dessas doenças fica fortemente reduzida quando a temperatura mínima fica abaixo de 22ºC a 24ºC. No Rio de Janeiro, o mês de agosto tem a temperatura mínima média de 19ºC a 26ºC.

Posição Internacional
A Organização Mundial da Saúde já afastou a possibilidade de epidemia ou a necessidade de que a Olimpíada no Brasil fosse adiada ou cancelada. A OMS reforçou que o governo brasileiro tem fornecido dados atualizados que comprovam que as taxas de incidência de doenças transmitidas pelo mosquito são menores entre os meses de agosto e setembro, o que, segundo o órgão, terá queda ainda mais acentuada em razão das medidas preventivas tomadas pelo governo.

Ações no Rio de Janeiro
O secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz, diz que "está bastante seguro quanto ao perfil epidemiológico da cidade" e que infecções por zika não serão problema para turistas ou para a população carioca. Ainda assim, ele assegurou que as ações de combate vão continuar nesse período entre agosto e setembro.

De acordo com Daniel Soranz, cerca de 3,5 mil agentes de vigilância em saúde estarão nas ruas para realizar visitas e combater focos do mosquito durante o período dos Jogos. Também estão previstas visitas em todos os pontos de obras considerados estratégicos. "O mais importante é o controle do vetor", acrescentou. Segundo o secretário, ainda será lançada uma cartilha com orientações para os turistas se protegerem do Aedes aegypti.
Para reforçar o combate, desde novembro do ano passado, o Ministério da Saúde tem adotado outras ações:

Medidas administrativas
Para monitorar a situação do zika no País, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, que reúne os ministérios da Integração Nacional, Casa Civil, Defesa, Educação e Desenvolvimento Social, e centralizou os esforços e a produção de dados sobre a doença.
Entre as medidas conjuntas, houve o lançamento da campanha Zika Zero nas escolas, para conscientizar as crianças. Além disso, foram distribuídos mais de 500 mil testes para o diagnóstico do zika, disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e analisados por 23 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Também os laboratórios de hospitais universitários passaram a integrar essa rede para ajudar na verificação de casos de microcefalia associados à infecção por zika.

Outra ação que buscou engajar a população foi o desenvolvimento de aplicativos para smartphones, como o Caça Mosquito, por meio do qual é possível alertar as autoridades sanitárias sobre a localização de criadouros do mosquito.

Apoio das Forças Armadas
Em mutirão, mais de 200 mil militares das Forças Armadas se unem aos agentes comunitários de saúde para apoiar vistorias às residências e aplicar larvicidas para eliminar criadouros do mosquito. A ação, que deve passar por 5.570 municípios, já vistoriou 82% dessas cidades até o mês passado. Em março, foi a vez de prédios do funcionalismo público serem alvos das fiscalização. O próximo ciclo de visitas ocorre até 30 de junho.

Incentivo a pesquisas
Até maio, o ministério da Saúde já tinha destinado R$ 130 milhões para que centros de pesquisa trabalhassem na elaboração de vacinas, soros e estudos sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Laboratórios como a Fundação Oswald Cruz, o Instituto Butantan e o Evandro Chagas receberam parte dos repasses. Este último desenvolve a vacina contra o zika em parceria com a universidade Medical Branch do Texas. A previsão é de que, até fevereiro do ano que vem, já haja uma fórmula pronta para ser testada em voluntários.


Parceria com a Fiocruz garante seis mil armadilhas para combate ao 'Aedes' em Paranaguá (PR)


Paranaguá contará com a instalação de seis mil armadilhas para combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A estratégia para combater o Aedes Aegypti ocorrerá graças a uma parceria firmada com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cujos técnicos estiveram na cidade na terça-feira (14/6) para discutir detalhes do projeto que será implantado a partir de agosto. A intenção é diminuir a população dos insetos para que nos meses quentes a cidade não venha a sofrer novamente, principalmente com a dengue.

O prefeito Edison Kersten recebeu o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli, o diretor da Fiocruz Paraná, Samuel Goldenberg, e também o diretor do Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Sérgio Luiz Bessa Luz. Numa programação intensa, que incluiu reuniões técnicas pela manhã e à tarde, foram definidos detalhes das ações para que a cidade seja beneficiada por mais essa estratégia de combate ao vetor. Participaram também diversos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção e da 1.ª Regional de Saúde do Litoral, incluindo a diretora Ilda Nagafuti.
Leia mais no site da Fiocruz Paraná.
Fonte: Fiocruz


Tecpar apresenta soluções tecnológicas em biocombustíveis em evento internacional

As soluções tecnológicas do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) na área de biocombustíveis foram apresentadas nesta quinta-feira (16) no Congresso Internacional de Biomassa (Cibio 2016), realizada no Centro de Eventos da FIEP (Cietep).

Já em sua abertura, nesta quarta-feira (15), o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, ressaltou a importância em se buscar novas alternativas para gerar energia e detalhou o programa Smart Energy, que tem como função organizar as competências do Paraná nessa área e atrair investimentos para a matriz energética paranaense.

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, para o desenvolvimento das energias renováveis e redes inteligentes é necessária a mobilização das competências que o Estado e a sociedade já têm. "O cenário amplia a necessidade em se desenvolver novas e eficazes tecnologias para geração de energia limpa. O Tecpar atua em programas governamentais com esse fim, para desenvolver novas competências para apoiar esse setor do ponto de vista econômico, ambiental e social", afirma Felix.

O diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Tecpar, Reginaldo Joaquim de Souza, detalhou as ações do instituto nesta quinta-feira, com a palestra sobre tendências tecnológicas em Biocombustíveis. “Temos soluções tecnológicas que apoiam o empresário que quer inovar nesta área e ainda atuamos como fomentadores de pesquisa e desenvolvimento em biocombustíveis”, salienta.

O Congresso Internacional de Biomassa é um evento anual coordenado e organizado pela FRG Mídia Brasil e Paraná Metrologia. Mais informações sobre o congresso podem ser obtidas pelo site www.congressobiomassa.com.

Soluções tecnológicas
Quatro grandes áreas são foco dos negócios dos centros tecnológicos do Tecpar: Saúde e Meio Ambiente, Tecnologia em Materiais, Medições e Validação e Informação e Estudos Estratégicos.


Interessados em conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Tecpar podem acessar o site portal.tecpar.br/solucoes-tecnologicas.