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Publicado em 28 de jan de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (27) aponta também que 270 casos já tiveram confirmação de microcefalia, sendo que 6 com relação ao vírus Zika. Outros 462 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.180 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 23 de janeiro.

Deputados sugerem regulação de preços para o setor de próteses e órteses

Vários deputados da CPI da Máfia das Próteses e Órteses sugeriram em audiência pública nesta quinta-feira (23) alguma forma de regulação de preços para o setor para evitar distorções que os consumidores e o sistema de saúde não conseguem detectar.
A diretora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Martha Oliveira, afirmou que, dependendo da região, o preço de um stent coronário varia de R$ 4 mil a R$ 27 mil. Já um marcapasso pode custar R$ 29 mil ou R$ 90 mil.

A diretora também mostrou que existe uma diferença grande entre o custo inicial de um produto e o preço final após o pagamento de seguros, fretes, impostos, comissões de médicos e lucros, entre outros custos. Neste caminho, uma prótese específica passou de R$ 2 mil para R$ 18 mil.

Martha ainda citou estudos que estimam entre 40% e 50% os casos em que uma segunda opinião médica poderia mudar a indicação de cirurgia para outro procedimento menos oneroso e mais eficaz.

Hoje, segundo ela, no sistema de planos de saúde, cabe ao médico a indicação, mas a operadora pode pedir justificativa para o procedimento e três marcas de próteses para escolha. Se houver divergência, ainda é possível acionar uma junta médica.

PadronizaçãoDe maneira geral, tanto a diretora da ANS quanto o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jaime Cesar Oliveira, explicaram que existem grupos no governo trabalhando na padronização de nomenclaturas das próteses e órteses e diversas melhorias no sistema de qualificação dos produtos e monitoramento de preços.

Outra medida é a elaboração de protocolos clínicos bem definidos com o objetivo de reduzir as dúvidas sobre a necessidade de determinados procedimentos.

O secretário de saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo dos Reis, disse que as liminares judiciais no estado relacionadas a diversas demandas da saúde, inclusive órteses e próteses, já correspondem a quase metade do total desse tipo de ação no País.

Segundo ele, a situação é favorecida pela falta de uma assistência técnica aos juízes e por médicos que ganham comissões para a indicação de materiais: "O item começa com um preço de fábrica, termina com um preço de venda e tem na intermediação disso a comissão do médico. Como se isso fosse alguma coisa defensável, imagino que isso é absolutamente irregular".

Regulação de mercado
O deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE) defendeu que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, que é um conselho ministerial, amplie suas funções: "Porque talvez seja a agência que tenha o maior know how para isso. É a agência que já faz os medicamentos e pode vir a fazer também. É uma maneira de tentar resolver pelo menos a questão da precificação. Você não vai resolver o problema do mau médico, aquele que opera sem necessidade. Esse infelizmente é um caso de polícia".

Outra proposta que surgiu na audiência foi o estímulo à produção nacional de órteses e próteses.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Newton Araújo
Agência Câmara Notícias'


Ministro da Saúde defende ampliação do Programa Mais Médicos

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Chioro (D) reforça meta do ministério de elevar de 374 mil para 600 mil médicos o número de profissionais no programa.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu, nesta quarta-feira (29) a ampliação do Programa Mais Médicos e negou que o governo tenha cortado investimentos na saúde básica.
Chioro participou de audiência pública, na Câmara dos Deputados, realizada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O ministro enfatizou que o Programa Mais Médicos não é uma política paliativa do governo e sim uma política de estado. Ele reforçou a meta do ministério de elevar de 374 mil para 600 mil médicos, o que deixaria o Brasil com o patamar de 2,7 mil médicos por mil habitantes, acima dos atuais 1,8 mil.

Cooperação com Cuba
Durante a reunião, deputados questionaram a legalidade da cooperação do Brasil com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Cuba, no contexto do Mais Médicos. Em tom de ironia, o deputado Célio Silveira (PSDB-GO) dirigiu-se ao ministro Arthur Chioro e perguntou se ele teria coragem de ser atendido por um médico caribenho. O ministro respondeu que não via problema na situação e disse que a saúde requer qualificação, independentemente de nacionalidade.
Já o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) concentrou as críticas no que ele chamou de silêncio do ministro da Saúde sobre a falta de recursos para a articulação de políticas públicas entre União, estados e municípios. "Se depender da dureza da presidente da República, nada vai acontecer e agora com o ajuste fiscal rigoroso, para acabar o buraco fiscal irresponsável construído que se reflete sobre a saúde dos brasileiros, também. Isso precisa ser discutido, o senhor precisa vir aqui fazer parcerias e dizer, se o senhor não diz, não vai arrumar soldados para luta."

Corte de investimentos 
O ministro Arthur Chioro rebateu a afirmação do deputado sobre corte de investimentos. Segundo o ministro, o financiamento foi ampliado apesar do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (
CPMF), em 2008. A contribuição chegou a ser usada para financiar, de forma exclusiva, a saúde. Ele informou que a aplicação em saúde entre 2003 e 2013 foi da ordem de R$ 140 bilhões. Do total de recursos do SUS, os municípios entraram com R$ 45 bilhões, os estados com mais R$ 39 bilhões e a União entrou com mais R$ 56 bilhões de recursos a despeito do fim da CPMF.

Arthur Chioro também citou alguns caminhos que podem ser usados para aumentar os recursos do ministério. "Se colocam várias possibilidades: taxação de grandes fortunas, taxação progressiva das heranças, contribuições financeiras, enfim, melhor utilização de recursos do DPVAT, existem milhares de possibilidades inclusive que podem ser isoladas e combinadas. O importante é que nós consigamos construir uma estratégia para que os recursos sejam permanentes e adequados às necessidades do nosso Sistema Único de Saúde, mas gastos com muita qualidade, com muita transparência."

Continua:
Reportagem - Emanuelle Brasil
Edição – Regina Céli Assumpção



ANVISA Redistriu as responsabilidades entre os diretores remanescentes

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Portaria nº 504 de 27/04/2015 | Nomeação
Define os Diretores responsáveis pelas seguintes Diretorias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária:

• Ivo Bucaresky:
Diretoria de Gestão Institucional
• José Carlos Magalhães da Silva Moutinho:     
Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitários
• Renato Alencar Porto:
Diretoria de Regulação Sanitária
               Diretoria de Autorização e Registro Sanitários


Tecpar protocola no Ministério da Saúde novos projetos de parcerias para produção de medicamentos via PDP

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) protocolou, nesta semana, o último dos cinco projetos para produção de medicamentos e biológicos por Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), programa do Complexo Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde. Entre os produtos, há medicamentos para doenças crônicas e asma, além de um dispositivo para surdez, por exemplo.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, esteve em Brasília ao longo da semana para realizar os protocolos de projetos de PDP, que, por determinação do Ministério da Saúde, deveriam ser realizados até o fim de abril. Nesses documentos protocolados são explicados, por exemplo, quais os produtos despertaram interesse do laboratório público e como se dará a relação com a empresa privada.

A atual lista de produtos prioritários do Ministério da Saúde contempla 11 medicamentos e dez produtos para saúde (dispositivos médicos). Juntos, eles movimentam ao ano R$ 1,3 bilhão. Dos 21 produtos, cinco são medicamentos biológicos. No país, os biológicos equivalem a cerca de 4% dos medicamentos comprados pelo Ministério da Saúde, mas representam 51% dos gastos devido ao alto valor tecnológico.

O Tecpar entregou quatro pedidos de novas PDP e um de readequação de um produto já definido. São os novos produtos biológicos o Infliximabe e o Adalimumabe, ambos usados para tratamento de artrite reumatoide, psoríase e outras doenças crônicas; o Sulfato de Salbutamol, medicamento para o combate da asma; e o de um dispositivo que auxilia pessoas com surdez. Além dos novos produtos, o Tecpar readequou e já protocolou o projeto do Bevacizumabe, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e degeneração macular.

PDP
As PDPs fornecem produtos de acordo com a necessidade e prioridade da rede pública de saúde e seguem as demandas apresentadas anualmente pelo Ministério da Saúde. As parcerias, firmadas entre laboratórios públicos e privados, têm como meta garantir a autossuficiência do mercado nacional, tendo em vista que hoje todos os 21 produtos são importados.

De acordo com o Ministério da Saúde, a nova regulamentação aprimora o processo de desenvolvimento produtivo na área da saúde, com definição de prazos para apresentação de propostas de transferência tecnológica. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, será de até dez anos. Após esse protocolo, haverá uma análise técnica, feita por um grupo interministerial – ministérios da Saúde; Ciência, Tecnologia e Inovação; e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, para exercer o cargo de Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 831 - NOMEAR
ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, para exercer o cargo de Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, código TDAS 101.6.
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA


ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI é o novo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1º do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 831 - NOMEAR
ANTONIO CARLOS FIGUEIREDO NARDI, para exercer o cargo de Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, código
DAS 101.6.
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA


GLENDA LORENA MEZAROBBA, é nomeada para substituir PAULO SÉRGIO LACERDA BEIRÃO do cargo de Diretor de Cooperação Institucional no CNPQ

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
DECRETOS DE 28 DE ABRIL DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4o do Estatuto aprovado pelo Decreto no 7.899, de 4 de fevereiro de 2013, resolve
NOMEAR
GLENDA LORENA MEZAROBBA, para exercer o cargo de Diretora de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.
Brasília, 28 de abril de 2015; 194o da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aldo Rebelo
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4o do Estatuto aprovado pelo Decreto no 7.899, de 4 de fevereiro de 2013, resolve
EXONERAR
PAULO SÉRGIO LACERDA BEIRÃO do cargo de Diretor de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.
Brasília, 28 de abril de 2015; 194o da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aldo Rebelo

Fórum estadual discutirá estratégias para fortalecer Sistema Nacional de Auditoria

Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde, por meio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), realizará nos dias 04 e 05 de maio, em Porto Alegre – RS, o 1º Encontro do Fórum Estadual Permanente de Participação do Sistema Nacional de Auditoria do SUS e Cidadania do Rio Grande do Sul. O evento, que tem como tema ‘Saúde Pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo Brasileiro’, reunirá representantes de vários órgãos de controle.
Cerca de 200 pessoas devem participar deste Fórum, que tem a finalidade de promover o debate sobre o papel do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) frente aos desafios do Sistema Único de Saúde. As discussões vão girar em torno, especialmente, da integração com demais órgãos de controle da sociedade, gestores de saúde do SUS, conselheiros de saúde e demais representações da sociedade civil, bem como dar maior transparência as ações de auditoria à sociedade, demais órgãos de controle, aos conselheiros, usuários, gestores e sociedade em geral.
“Além da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e de diversos municípios gaúchos, participam deste evento os seguintes órgãos: Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul; Tribunal de Contas do Estado; Tribunal de Contas da União; Procuradoria Geral do Estado do RS; Advocacia-Geral da União RS; Defensoria Pública Estadual; Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal; e, Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS)”, enumerou Stênio Rodrigues, chefe do Serviço de Auditoria do Rio Grande do Sul (SEAUD/RS).

SNA – O Sistema Nacional de Auditoria é o conjunto de órgão e unidades instituído em cada esfera de governo, União, estados, municípios e Distrito Federal, sob a supervisão da direção do SUS, com atribuição de realizar auditoria no SUS.
O SNA, além de exercer as atividades de controle das ações e dos serviços de saúde, para verificar a sua conformidade com os padrões estabelecidos ou detectar situações que exijam maior aprofundamento, deve proceder à avaliação da estrutura, dos processos aplicados e dos resultados alcançados, para aferir sua adequação aos critérios e parâmetros exigidos de eficiência, de eficácia e de efetividade, bem como realizar auditoria da regularidade dos procedimentos praticados por pessoas naturais e jurídicas, mediante exame analítico e pericial, como estabelece o Decreto n° 1.651, de 28 de setembro de 1995.
Programação:
DIA 04/05/2015
8h30min
10h25min
Abertura Oficial
Chefe MS/DENASUS/SEAUD-RS
Diretor-substituto do MS/DENASUS
Secretario Estadual de Saúde do RS
Presidente do COSEMS-RS
Coordenação de Auditoria Médica da SES/RS
Conselho Estadual de Saúde/RS
Conselho Nacional de Saúde
Ministério Público Estadual - Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do MP/RS
Ministério Público Federal
Tribunal de Contas da União
Defensoria Pública da União
Procuradoria Geral do Estado/RS
Defensoria Pública do Estado/RS
Advocacia Geral da União
Intervalo
10h40min
Discussão de casos: Auditoria de Alta Complexidade
 1 – Auditoria nos laboratórios de citopatologia do SUS no Rio de janeiro: articulação com a gestão estadual e impacto na reestruturação e qualificação na oferta dos exames. DIAUD/RJ
2 – Auditoria de Órtese e Prótese em Oftalmologia –
3 – Auditoria de Órtese e Prótese em Cardiologia – SEAUD-RS
4 – Auditoria de Órtese e Prótese Análise do DENASUS-DF
12h20min
Intervalo almoço
13h40min
5 – Auditoria em Oncologia (cirurgia, rádio e quimioterapia e implante de prótese) – Coordenação de Auditoria Médica da SES/RS
6 – Auditoria - Apoio à Gestão, Contribuição e Interface com a Secretaria de Atenção à Saúde/MS                      
8 - A Auditoria e a Atuação do Controle Social - CNS
16h
Intervalo
16h20min
9 – A Auditoria e o Papel do Município
10 – A Auditoria e o Papel do CONASEMS
11 – A Auditoria e o Ministério Público Estadual
12 – A Auditoria e o Olhar da Defensoria Pública Estadual
18h
Encerramento
Dia  05/05/2015
8h40min
14 – A Auditoria e o Papel do CONASS
15 – Tribunal de Contas da União no RS
16 – Tribunal de Contas do Estado – RS
17 – A Auditoria e o olhar da Defensoria Pública da União
18 – A Auditoria e o Papel da Procuradoria Geral do Estado
19 – A Advocacia Geral da União e a Defesa do Serviço e dos Servidores
10h10min
Intervalo
10h15min
Debates/plenária
12h
Intervalo almoço
13h20min
Avaliação, encaminhamentos, encerramento                                                             
14h
Agenda de atividades do Fórum
Encaminhamentos/responsáveis/agenda/temática
16h30min
Encerramento


Consulta Pública avalia lista de substâncias para filtros solares

Já está em andamento a Consulta Pública 28/2015 que atualiza o Regulamento Técnico Mercosul sobre a lista de filtros ultravioletas permitidos para produto de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. O prazo para contribuições começou no último dia 21 de abril e vai até o próximo dia 19 de junho, com 60 dias de consulta.

A atualização periódica das listas de substâncias utilizadas em cosméticos é necessária para seguir a evolução técnico-científica correspondente ao desenvolvimento de novas tecnologias e novas informações sobre uso e restrições destes insumos. O trabalho é um tema permanente na pauta das reuniões do Mercosul. As listas incluem as categorias corantes, conservantes, filtros ultravioletas, além de substâncias de uso restrito ou proibido.

O novo regulamento substituirá a resolução vigente, RDC 47/2006, que estabelece a atual lista de filtros ultravioletas permitidos para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.

O texto integral da proposta e o formulário específico para contribuição estão disponíveis no site da Agência. Para participar basta acessar a página  
CP n°28/2015no site da Anvisa e preencher o formulário.

Dilma submete ao Senado nomes de Jarbas Barbosa e Fernando Mendes para Anvisa

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Senado Federal para apreciação os nomes de Jarbas Barbosa da Silva Júnior e de Fernando Mendes Garcia Neto como indicações para ocupar cargos de diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão atende, ao menos em parte, ao pleito do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que reivindica a indicação de um nome para uma vaga na diretoria da agência, mas quer que seu indicado seja alçado à presidência do órgão, e também ao pleito do ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Segundo mensagem publicada no Diário Oficial da União, Jarbas Barbosa, que é secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e é o nome de Chioro, foi indicado para ocupar a vaga decorrente do término do mandato de Dirceu Brás Aparecido Barbano, que foi diretor-presidente do órgão por dois mandatos. Já Fernando Mendes, afilhado político de Renan e atual diretor adjunto de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, entrará na vaga deixada por Jaime César de Moura Oliveira, diretor que atuou como presidente interino da agência de outubro de 2014 até o mês passado, quando renunciou ao cargo.

Apesar das movimentações de Renan, Barbosa é considerado o favorito para assumir o comando da Anvisa. Os dois indicados precisam passar por sabatina na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) e ter os nomes aprovados tanto na Comissão quanto no Plenário da Casa

Abaixo breve histórico da trajetória dos dois indicados.

Agência Estado

Fernando Mendes Garcia Neto
Natural: Riberão Preto - SP
Profissão: Dentista
Formação Acadêmica
• Graduado em Odontologia;
Atividade Profissional
• Cirurgião Dentista na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto;
• Supervisor de projetos do Cartão Nacional de Saúde de Ribeirão Preto;
• Diretor Adjunto da Anvisa - 2015.
Notícias
Sobre apreciação ao cargo de diretor da ANVISA
• “Fernando Mendes, afilhado político de Renan e atual diretor adjunto de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, entrará na vaga deixada por Jaime César de Moura Oliveira, diretor que atuou como presidente interino da agência de outubro de 2014 até o mês passado, quando renunciou ao cargo.”. (Notícia veiculada no Exame.com)

Jarbas Barbosa da Silva Júnior
Natural: Rio Formoso - PE
Profissão: Médico
Estado Civil: Solteiro

Formação Acadêmica
• Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco - 1981;
• Fez especializações em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública ENSP/Fiocruz - 1983;
• Fez especializações em Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública ENSP/Fiocruz- 1988;
• Mestrado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas - 1995;
• Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas – 2004.
Atividade Profissional
• Médico da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE);
• Coordenador do Programa de DST-AIDS da SES/PE, 1987 - 1989;
• Diretor de Vigilância em Saúde - 1993;
• Secretário Municipal de Saúde de Olinda-PE, 1993 - 1994;
• Secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, 1995 – 1996;
• Diretor do Centro Nacional de Epidemiologia - Cenepi/Funasa/MS, 1997 - 2003;
• Secretário de Vigilância em Saúde, 2003 - 2006;
• Secretário Executivo do Ministério da Saúde, 2006;
• Gerente de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS/OMS, 2007-2010;
• Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, 2011 – 2015;
• Assumiu o cargo de Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde – 2015.
Manifestações Públicas
Sobre combate a DST/AIDS
• “Além do benefício para a própria pessoa – que apresenta uma melhora na qualidade de vida, retardando problemas associados à infecção do HIV – esta medida é importante para a redução da epidemia. Estudos indicam que, pelo menos, 90% das pessoas em tratamento, apresentam – a partir de seis meses – carga viral indetectável”. (Discurso no Planalto)
• “Entre tantos outros temas importantes, vocês têm encontrado, na necessidade de dar uma resposta à epidemia de aids, uma grande motivação. Poderemos avançar com uma legislação clara. Intervenções legais serão fundamentais para dar mais visibilidade e poder de resolução à agenda da saúde”. (Discurso no Plenário)
Participação em Eventos
• I Congresso Norte-Nordeste de Multirresistência Bacteriana - I Workshop Sulamericano de Ciência de Ciência e Tecnologias Farmacêuticas - I Jornada Pré-Congresso do Ensino Básico: Universidade para Todos. Compromisso com a Saúde: Prevenção e Erradicação das Doenças Preveníveis. 2006. (Congresso).
• Seminário Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde. Evidências para Ações em Saúde Pública. 2013. (Seminário).
Livros Publicados
• BARBOSA DA SILVA, JARBAS ; DESIRAJU, KESHAV ; MATSOSO, PRECIOUS ; MINGHUI, REN ; SALAGAY, OLEG . BRICS cooperation in strategic health projects. Bulletin of the World Health Organization (Print), v. 92, p. 388-388, 2014;
•MÚJICA, OSCAR J ; VÁZQUEZ, ENRIQUE ; DUARTE, ELISABETH C ; CORTEZ-ESCALANTE, JUAN J ; MOLINA, JOAQUIN ; BARBOSA DA SILVA, JARBAS . Socioeconomic inequalities and mortality trends in BRICS, 1990-2010. Bulletin of the World Health Organization (Print), v. 92, p. 405-412, 2014;
• NAVEIRA, M. ; BARBOSA, J. ; SERENO, L. ; DOMANICO, A. ; MESQUITA, F. ; DE SOUZA, L. A. . Twelve Years of Universal Access to Hepatitis C Treatment: Brazil's Comprehensive Response. Journal of the International Association of Providers of AIDS Care (JIAPAC), v. 26, p. 10.1177/2325957, 2014;
• SILVA-JUNIOR, J. B. . Implicações Políticas e Legais da Avaliação de Tecnologias em Saúde: O Caso da Vacina MMR. 2002. (Apresentação de Trabalho/Congresso).



ANVISA - indicação Jarbas Barbosa

Foi publicado no D.O.U,de hoje, o Despacho da Presidenta da República nº 118, de 27 de abril de 2015, o qual encaminha ao Senado Federal, para apreciação, o nome do Senhor JARBAS BARBOSA DA SILVA JÚNIOR para exercer o cargo de Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, na vaga decorrente do término do mandato do Senhor Dirceu Brás Aparecido Barbano.


Mais Médicos: para 85% da população atendida a qualidade da assistência melhorou

Pesquisa do Ministério da Saúde realizada com 14 mil pessoas mostra que a qualidade da assistência à população melhorou com a chegada dos profissionais do Programa Mais Médicos. Para os entrevistados, aumentou o número de consultas, o acompanhamento e a resolução do seu problema de saúde após o atendimento do médico. Os dados foram apresentados pela primeira vez na Convenção Internacional de Saúde Pública – Cuba Salud 2015, que reuniu nas duas últimas semanas deste mês, experiências de diferentes países para a promoção do acesso universal à saúde.
Este ano, o Programa Mais Médicos chegará a um total de 18.247 médicos em mais de 4 mil municípios, 72% de todas as cidades do país, ampliando a assistência em atenção básica para 63 milhões de brasileiros. As entrevistas para o estudo foram realizadas entre novembro e dezembro de 2014 em 699 municípios atendidos pela iniciativa por meio de parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Ipespe.
“Antes, não tínhamos a possibilidade de garantir a cerca de 63 milhões de brasileiros o acesso à atenção primária na saúde. Com o Mais Médicos, que conta com a cooperação da OPAs, nós temos efetivamente garantido a cada brasileiro o direito de uma atenção primária qualificada. Por meio do Programa, conseguimos levar profissionais onde vivem as pessoas com maior vulnerabilidade, nas periferias das grandes cidades brasileiras, nos quilombolas, assentamentos rurais, aldeias indígenas, na floresta amazônica, onde os brasileiros precisam de médicos”, disse o ministro Arthur Chioro.
MAIS ASSISTÊNCIA – Do total de entrevistados, 85% disseram que a qualidade do atendimento médico está melhor ou muito melhor após a chegada dos profissionais do Programa Mais Médicos. Um índice alto de usuários (87%) apontou que a atenção do profissional durante a consulta melhorou e 82% afirmaram que as consultas passaram a resolver melhor os seus problemas de saúde.
Nas perguntas em que o entrevistado respondeu de forma espontânea sobre as melhorias que o Programa trouxe nos serviços de saúde, 41% dos entrevistados citaram o aumento do número de consultas, 35% disseram que os médicos estão mais atenciosos e 8% destacaram que o tempo das consultas é maior. Já sobre os pontos positivos promovidos pelo Programa, 60% destacou a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária e 46% disseram que o acesso às consultas melhorou. Entre os desafios do atendimento nos municípios, 63% destacaram a falta de especialistas e 45% falaram da demora para conseguir exames.
“A pesquisa demonstra que quanto mais tempo o médico estava no municípios, maior é o percentual de pessoas que estavam muito satisfeitos com o Programa. A tendência de avaliação do Mais Médicos é de melhor”, destacou o o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Hêider Pinto, que é responsável pela iniciativa. “A pesquisa reforça o sucesso do Programa para a população, os gestores e os próprios médicos que dele participam. Esses três grupos estabeleceram notas médicas de 9,0, 8,7 e 9,1, respectivamente. É uma avaliação muito positiva, que corresponde a alta adesão de municípios, mais de 70% das cidades de todo o país hoje participam da iniciativa, e o porquê de os médicos brasileiros agora ocuparem 90% das vagas”, completou.
O Programa Mais Médicos conta com a atuação de médicos brasileiros e estrangeiros, que se inscreveram no edital da iniciativa, e de médicos cubanos, cuja participação foi viabilizada por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). São mais de 11 mil médicos que estão atuando por meio deste acordo.
Na expansão realizada este ano por meio de novo edital, em que foram disponibilizadas mais 4.146 vagas para médicos, 92% delas foram preenchidas por médicos brasileiros, a maior adesão desses profissionais desde o início do Programa.
Além do provimento emergencial de médicos, o Mais Médicos também prevê investimento na infraestrutura e formação profissional. São R$ 5,6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil UBS e R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de 943 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Em relação à expansão e reestruturação da formação médica estão previstas a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas até 2018, com o foco nas áreas prioritárias para o SUS.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL – Durante o Cuba Salud, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou outras cooperações realizadas pelo governo brasileiro na área da saúde. Atualmente, o país já realizou 108 projetos de cooperação, sendo que 44 em execução e 10 em negociação. Do total de projetos, 42% estão localizados na América do Sul. Entre as ações, além do Mais Médicos, destacam-se projetos na área de saúde bucal, implantação de bancos de leite, além de pesquisa e desenvolvimento.




Farmanguinhos comemora trinta e nove anos de produção

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) foi criado em 23 de abril de 1976. Desde então, não parou de exercer papel de destaque em pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos essenciais para a população brasileira. Atualmente, além de parcerias com os setores público e privado nacionais, Farmanguinhos tem acordos de transferência de tecnologia com países da África, Ásia e da Europa.
Ao longo de sua história, Farmanguinhos produziu um total de quase 20 bilhões de unidades farmacêuticas. Até 31 de dezembro de 2014, o Instituto atingiu precisamente a marca de 19.043.745.970 unidades produzidas. Nesses 39 anos de atividade ininterrupta, várias foram as mudanças no perfil de medicamentos da unidade, englobando dezenas de categorias, de acordo com as necessidades da população brasileira.
Sulfato ferroso foi o primeiro medicamento a ser produzido por Farmanguinhos, em 1979. Na ocasião, a planta industrial estava situada no campus de Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro. Mais de uma década após o início da fabricação, a unidade desconhecia como comprimir o produto. A presença deste medicamento é tão significativa para a história de Farmanguinhos que o sanitarista Sérgio Arouca, quando presidiu a Fiocruz (1985-89), denominava a unidade de “padaria do sulfato ferroso”.
Atualmente, Farmanguinhos desenvolve pesquisas sobre fármacos e produz medicamentos, e também é um dos principais atores na condução de políticas públicas para a recuperação da indústria farmoquímica nacional, por meio de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Além de fortalecer este segmento, Farmanguinhos nacionaliza a tecnologia de medicamentos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), como antirretrovirais, oncológicos, imunossupressores, antiasmáticos, hipoglicemiantes, dentre outros.
Confira aqui a linha cronológica que mostra a evolução da unidade, tanto em números, quanto em qualidade, entre 1976 e 2000.


Primeiro medicamento biológico por comparabilidade é registrado pela Anvisa

A Anvisa aprovou o primeiro medicamento biológico pela via de desenvolvimento por comparabilidade. O registro do biotecnológico Remsima (infliximabe) foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27/04).

O exercício de comparabilidade foi avaliado para demonstrar a similaridade entre o Remsima e o produto biológico comparador, o Remicade. Esse processo foi necessário porque, de acordo com as regras previstas na RDC 55/2010, o produto biológico que se pretende registrar por essa via de desenvolvimento deve ser analisado tendo por base o produto biológico comparador (produto biológico novo).

Durante a avaliação, todas as etapas para o registro – como análise da tecnologia farmacêutica, eficácia e segurança – foram cuidadosamente mantidas.

O Remsima foi aprovado para as seguintes indicações terapêuticas:
- Artrite reumatoide;
- Espondilite anquilosante;
- Psoríase;
- Artrite psoriásica;
- Doença de Crohn em adultos;
- Doença de Crohn pediátrica;
- Doença de Crohn Fistulizante,
- Colite e Retocolite ulcerativa.

Fonte: Portal Anvisa